Eita,Nordeste da peste,Mesmo com toda seca Abandono e solidão, Talvez pouca gente perceba Que teu mapa aproximado Tem forma de coração.

sem amor, a vida é seca, é um deserto imensamente povoado onde cada ser nos passa ao lado

Encaro a vida sempre de frente sou forte, sou valente sou Nordestino! determinado sou cabra arretado!

Muitos tôros bravio na caatinga Com o aboio sereno eu dominei; Muitos brabo e rebelde coração, Na viola, ao luá, eu conquistei.

Eis os versos de meu pai,Que decantam o meu Nordeste Daquele caboclo astuto Chamado cabra da peste; Que enfrenta seca e fome Mas não renega o seu nome Nem mesmo por simples teste.

Hoje é dia do Nordestino. Povo forte, lutador. As fotos são do fotógrafo cedrense Marciel Bezerra, texto de poesias diversas.

About the Author

Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

View All Articles