A grande imprensa “caiu em cima” dos participantes da Rio + 20 por terem cedido à “pressão” do Vaticano  em não utilizarem o termo “direitos reprodutivos” em seu documento final.

Acontece que não foi apenas o Vaticano que posicionou-se conta a inserção dos termos “direitos reprodutivos” e “serviço de saúde reprodutiva”, ambos, eufemismos para aborto. Junto ao menor estado do mundo se colocaram contra a política pró-morte:   Rússia, Honduras, República Dominicana, Nicarágua, Chile, Síria, Egito, Malta, Polônia e Costa Rica. 

O Vaticano levou a culpa, como se era esperado. Mas isso não importa. Ora, o Vaticano é um Estado – o que muitos  não sabem ou esquecem – e ocupa uma vaga de observado na ONU. Como as demais nações dessa organização possui o direito de manifestar opinião concordando ou discordando dos textos sugeridos.

As feministas foram à loucura com a decisão da cúpula. Claro, se manifestaram ferozmente. Mas, felizmente, sem jeito. A estas militantes ensandecidas que enxergam o dom da maternidade como uma danação fica o recado da presidente Dilma em seu discurso, “É preciso recuar de argumentos para permitir outros (…) Exercer o multilateralismo implica, necessariamente, levar em consideração posições diversas. Diversas como? Diversas das minhas ou da de cada um de nós”.

Ao  final da conferência mundial, em uma passagem meteórica, como definiu a grande imprensa apareceu a sra.  Hillary Clinton, secretária de estado do país que mais polui no mundo e o menos comprometido com sustentabilidade, com um discurso elogioso à conferência  e uma defesa velada ao aborto quando afirmou que as mulheres têm o direito de escolher a ter filhos no momento em que quiserem.

Ser humano ao centro, afirma Dom Odilo

Como afirma Bento XVI a natureza que precisa ser salva é a humana. Não é correto dizer salvar o planeta, mas, salvar a vida no planeta. Em seu discusro na Rio + 20 Dom Odilo Scherer foi ao ponto: ” Os efeitos de uma abordagem não centrada no ser humano pode ser verificada no envelhecimento de comunidades ao redor do mundo hoje e nos milhões de órfãos que nunca tiveram a aportunidade de nascer e cujas contribuições graduais para o nosso planeta, portanto, ficarão para sempre em falta”.

Mais adiante afirma, “Enquanto a Santa Sé tem procurado promover um desfecho que respeite a dignidade da pessoa humana, nós continuamos a ver algumas delegações tentando promover estas questões como “dinâmica populacional” ou “direitos reprodutivos”, como uma forma de desenvolvimento sustentável. Estas propostas são baseadas em uma noção errada de que o desenvolvimento sustentável e a proteção ambiental só podem ser alcançados através da garantia de que haja menos pessoas em nosso planeta. Sublinhada por uma hermenêutica da suspeita que fere profundamente a solidariedade humana, tal ideologia levou a um alarmante destruição na família e, fundamentalmente, priva o planeta de seu maior recurso, a pessoa humana, que está no centro do desenvolvimento sustentável”.

Confira entrevista com Dom Odilo

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Elba ameaçada por pró-mortes

Quem esteve presente em atividades da Conferência que reuniu mais de 190 países foi a cantora Elba Ramalho. Depois que assumiu sua postura pró-vida até ameaças de grupos feministas ela tem recebido segundo informou a um site de notícias que relegou a informação a um breve pôst, enquanto manifestações de feministas pró-morte ocuparam espaços de maior visibilidade.

Confira fala de Elba Ramalho:

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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