Passada a surpresa do anúncio da renúncia do papa Bento XVI os veículos de comunicação chegam à fase de ataques e especulações. São tantos e muitos sem o menor fundamento.
Hostis ao pontificado do papa alemão, os media não dão trégua. Houve jornalista que – acreditem – chamou o papa de arregão. Foi a colunista Bárbara Gância da Folha de São Paulo. O despautério é tamanho no artigo desta senhora que ela reclama do papa ter feito seu anúncio em latim, língua morta. Bárbara não deve saber que o latim, embora seja uma língua morta no mundo moderno, é a língua oficial da Igreja Católica e o anúncio de tal magnitude não caberia ser em outro idioma.
Já o Mino da Carta Capital sentenciou que Cristo foi traído. A chamada diz “A renúncia de Ratzinger mostra que não há nada de divino no poder da Igreja”. Mas ora, os senhores que nunca puseram os pés na Igreja ou os olhos em seus escritos analisam se passando por doutos conhecedores das realidades do Vaticano e da Igreja. Se exprimem como fieis que foram traídos.
Assim como comentam um jogo de futebol, as eleições políticas querem da mesma forma desbulhar seus raciocínios sobre a decisão histórica de Bento XVI. Claro, comentar todos podem, mas bom senso e preparo é o que leitores e telespectadores esperam.
Comentário de católico ao artigo de Bárbara Gâncio
Outro fato lastimável nesta cobertura. Lembra que o mundo acabaria dia 21 de dezembro segundo as inúmeras reportagens da imprensa dita séria e cética? Até a NASA precisou se posicionar por conta dos factoides que influenciaram a população menos esclarecida. Pois é, os apocalípticos voltaram.
Voltaram com a profecia de São Malaquias. Pobre do santo. Assim como tantos outros teve sua obra deturpada. E a imprensa cética e laica espalha boatos, profecias e previsões apocalípticas. A troco de que? Talvez nem eles saibam. Querem aumentar o faturamento e esta parece ser uma ótima oportunidade.
Na minha opinião, sabe quando irão dar trégua? Daqui a cinco meses. Quando milhões de jovens cobrirem as ruas do Rio de Janeiro com cantos e aclamações ao papa e a Igreja na Jornada Mundial da Juventude. “De rabinho entre as pernas” como se diz no Ceará, a imprensa terá que noticiar absorta a multidão que a – falida – instituição atrai em pleno século XXI.
E para os católicos e pessoas sérias que desejam acompanhar com honestidade este processo da renúncia do papa e eleição do novo pontífice a dica é que confirmem as informações nos veículos de comunicação católica.
Um artigo muito bem produzido e que o escreveu esta de parabéns.
Absurdo como a mídia esta distorcendo os reais motivos que levaram à renúncia do Papa Bento, e o colocando como “o vilão” de uma história real. O que nos resta é interceder pelos que ainda são éticos ao tratar de nossa Igreja. Parabéns pelo artigo Vanderlúcio.
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