Emoção. Essa foi à palavra que minha amiga Maria Teresa definiu ao relatar as experiências que está tendo com seus filhos: Maria Clara e Carlos Neto.
Ela me contou que os meninos estão estudando numa escola construtivista e que, pela primeira vez, no dia das mães, não estava somente sentada na plateia observando todas as homenagens pensadas pelos educadores e executada pelos educandos. A plateia era o mundo! Estava ela com seu filho no colo. Os dois eram palco e plateia ao mesmo tempo!Trocavam de posição, transformavam-se, valorizando cada um, suas especificidades, para crescerem juntos. E como ela estava radiante com a possibilidade de aprender com seu filho! E como ele aprendia cada vez com ela.
Esse é um dos grandes desafios da educação: tornar o aprendizado uma ação em que o educador constrói uma proposta de trabalho junto ao educando, lançando as ferramentas para a concretização das ações, mas, quem edifica o conhecimento é o educando.
Os pais também precisam ser educados nesse modelo de participação escolar. Afinal, foram anos e anos com uma única função: entregar seus filhos na porta da escola e esperá-los em casa lindos, inteligentes e prontinhos para o mundo! Como se eles (os pais), não tivessem nenhuma obrigação a mais. A escola já era muito cara!
Maria, além de mãe, é uma excelente profissional. Gerencia o coração do jornal, que é o Banco de Dados. Eu aprendo todos os dias também com ela.
Sempre achei que uma escola construtivista era uma daquelas escolas que não lhe preparava para um bom vestibular,
achava que era aquela escolinha de quinta que nem se quer tinha um boletim,
achava que as provas eram aquela coisa minúscula e que seria molinho molinho passar para o outro ano. Mas eu realmente me enganei;
a minha escola atual é sim construtivista e digo que ainda vai me proporcionar muitas experiências e que vai me dar muito aprendizado.
Tenho orgulho de minha atual escola,
não vejo mas o pofessor como aquela figura chata e longe de mim, ele é meu parceiro e atualmente os meus melhores amigos.
Maria Clara Estellita, 10 anos – Colégio Sapiens (6º Ano A)