O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que o piso nacional do magistério, tal como foi aprovado, “tensiona” as contas dos estados e municípios ao longo dos anos. Ele defendeu uma solução conjunta entre governantes e docentes para valorizar o professor de forma compatível com as receitas estaduais e municipais no Brasil.
“Temos que ter crescimento salarial dos professores que seja sustentável, progressivo e compatível com os recursos orçamentários”, disse. Para ele, é importante que a questão seja resolvida ainda este ano. Entidades como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) reconhecem que a lei que trata do piso precisa de ajustes e apresentaram propostas de alteração que estão em discussão no Congresso Nacional.
No caso do Ceará, se os educadores forem questionar com o excelentíssimo governador, acho que ele dirá mais uma vez: “Professor tem que trabalhar por amor!” e de quebra vai contratar a Ivete de novo para comemorar a seca no estado!
Fonte: DCI
Com certeza, no Ceará professor é tratado como marginal, com spray de pimenta e cacetete, ser educador nessa terra de coronéis é uma tarefa das mais inglórias.
Professor ainda é tratado com desrespeito neste país. Os sindicatos que o representam não o fazem na verdade. São apenas alcaides dos governos. Basta olhar os sites dos sindicatos locais dos professores: não há espaço para comentários. Além disso, eles vêm com a balela de 10% do PIB para a educação. Ora, ora, se os governantes não prestam conta do dinheiro da Educação ainda hoje, vamos dar ainda mais dinheiro para eles sem que se criem mecanismos de fiscalização ou pelo menos de garantia de que o utilizem na Educação? Sou contra 10% do PIB para a Educação do jeito como querem os governantes.