O Japão aprovou uma legislação que proíbe a posse de pornografia infantil, uma medida exigida há alguns anos por grupos da sociedade civil. Mas a nova legislação no país não inclui a representação de fantasias sexuais envolvendo crianças em quadrinhos mangá e animê e em jogos de videogames.

A forte pressão dos produtores dos populares mangás (tipo de história em quadrinhos característica do Japão) e animês (desenhos e filmes de animação) os isentou da proibição.

Os turistas que viajam ao Japão observam quase imediatamente a quase onipresente indústria pornográfica do país. Até então, somente a produção e a distribuição de pornografia infantil estavam proibidas pelo governo e eram punidas no país, mas não a simples posse.

O Senado japonês aprovou com folga o texto, que prevê penas de prisão de até um ano e multa de até um milhão de ienes (R$ 22 mil) para quem possuir material sexual com crianças. Para estimular os eventuais proprietários desse tipo de material a destruir os arquivos, as punições começarão a ser aplicadas um ano depois da entrada em vigor da lei, prevista agora para julho.

Fonte: Folha de SP

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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