Uma recente pesquisa da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, mostra que a nova geração de crianças superconectadas pode ter perdido uma habilidade muito importante: a identificação das emoções transmitidas pelo olhar e expressão facial.

O estudo comparou crianças de 11 e 12 anos que passam a semana num internato a crianças que passam, em média, cinco horas por dia conectadas em seus celulares. O resultado foi que os internos conseguiram identificar emoções em testes com fotos e trechos de filmes muito mais precisamente do que os superconectados.

“Em uma geração na qual as expressões são definidas por dialetos digitais como “kkkk” e “snif”, é de se refletir sobre como essas crianças irão lidar com os desafios da vida adulta, com as suas emoções e com as emoções de quem está ao seu redor”, salienta Eduardo Shinyashiki, especialista em comportamento humano e no desenvolvimento das competências de liderança aplicada à administração e à educação.

Fonte: Bem Pará Online

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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