Ensinar, divertir e incluir por meio da contação de histórias. Com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre a Língua Brasileira de Sinais, o Sesc Fortaleza irá promover, de forma gratuita, a Oficina de Produção de Minicontos em Libras ministrada pelas professoras Gracy Kelly e Marina Souza, durante as quartas-feiras do mês de março, com turmas às 16h e às 18 horas.

De acordo com o professor especialista do Sesc Fortaleza, Douglas Carioca, a oficina possibilitará aos participantes refletir sobre a importância da produção literária com o uso de comunicação espaço-visual para incluir e compartilhar os textos frutos da Cultura Surda. “A literatura tem um grande potencial de alcançar todos os públicos e de cultivar a imaginação das pessoas. E o miniconto é um tipo narrativo que, em sua extrema economia, oportuniza ao leitor imergir nesse mundo de aventuras e histórias”, reflete Douglas.

Substituindo a fala e a audição pela língua de sinais, os interessados em aprender novas formas de apresentar narrativas precisam ter conhecimento básico em libras para acompanhar a oficina. Com 25 vagas para cada turma, as aulas são abertas ao público e acontecem na sala orquídea do bloco de atividades na unidade Sesc Fortaleza.

Sobre Miniconto

Com um formato enxuto e de rápida leitura, o miniconto se tornou um gênero com características próprias que o diferenciam de outros gêneros como poesia, sinopse e fábulas, por exemplo. Segundo estudiosos, o formato muito pequeno ganhou popularidade não apenas entre leitores como também por escritores das novas gerações. No entanto, o estilo já faz sucesso desde meados do século XX a partir de textos de autores como Júlio Cortázar, Kafka, Juan José Arreola e Dalton Trevisan.

Serviço
Oficina de Produção em Minicontos em Libras com Gracy Kelly e Marina Souza
Quando: 04, 11, 18 e 25 de março
Horário: 16h às 18h / 18h às 20h
Onde: Sesc Fortaleza (Rua Clarindo de Queiroz, 1740)
Pré-requisito: conhecimento básico em Libras

About the Author

Isabel Costa

Inquieta, porém calma. Isabel Costa, a Bel, é essa pessoa que consegue deixar o ar ao redor pleno de uma segurança incomum, mesmo com tudo desmoronando, mesmo que dentro dela o quebra-cabeças e as planilhas nunca estejam se encaixando no que deveria estar. É repórter de cultura, formada em Letras pela UFC e possui especialização em Literatura e Semiótica pela Uece. Formadora de Língua Portuguesa da Secretaria da Educação, Cultura, Desporto e Juventude de Cascavel, Ceará.

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