O movimento feminista luta pela emancipação da mulher há longas datas, o direito ao aborto é uma das bandeiras empunhadas. Muitos mulheres aderiram e acreditaram serem donas do prórpio corpo e do corpo em potência no seu ventre a ponto de matarem estes inocentes pelos motivos mais variados.

Na atualidade percebemos um fenômeno, mulheres que querem – a todo custo – engravidar. Entre o mundo artístico é uma verdadeira febre, disse muito bem uma modelo que gravidez era o preto da hora. Engravidar, ter bebê, quem diria, virou moda entre as celebridades.

Vamos aprofundar algumas coisas importantes.

As mulheres que são estéreis e possuem condições financeiras gastam verdadeira fortuna por uma fecundação in vitro ou algum tratamento que lhes possibilite engravidar. No caso do doutor Abdelmassih exposto na mídia podemos acompanhar os preços desses serviços. Tem tratamento que chega a R$ 200.000,00.

Algumas mães mais exigentes não se importam em pagar U$1.200,00 para escolher o sexo do filho. Eugenia? Não. Capricho! Sabe, essas pessoas que acham que o dinheiro pode comprar tudo, inclusive o sexo do filho. Querem ser como Deus? Não! Tem dinheiro, tem um médico que faz…afinal, pagando bem, que mal tem?

E a moda das celebridades? sim, o preto da hora, né…engravidar. Muda-se de carro, compra-se um apartamento novo e porque não querer ter um filho?!! Pelo que se dá para vislumbrar o objetivo não é construir uma família, o importante é ter um filho, até o pai não importa muito, aliás, importa, precisa ser saudável. Quem já morou em fazenda sabe como é um pouco essa história de reprodução, o macho precisa ser perfeito e tal.

E aí, como decidir? Matar o filho no ventre? Ou  fabricar um, ali na clínica especializada ou com um namoradinho, sei lá?

Nem 8, nem 80.

Porque não deixar as coisas acontecerem naturalmente. Filho não é inimigo ao qual se precise matar nem moda para que se precise ter um na alta estação. Filho é um dom, sempre, um presente, uma dádiva, uma realização, não realização egoística, mas fruto de uma união entre o homem e a mulher sem outros interesses.

Nem 8, nem 80.

A virtude escontra-se no meio já magistrava Aristóteles. Aborto e modismo de ter um filho desfiguram a maternidade no seu sentido pleno de ser.

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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