Há pouco mais de uma quinzena no poder, o Governo de Lula se apressou para retirar o Brasil do Consenso de Genebra, aliança contra o aborto e em defesa da família, assinada por 36 nações, na cidade suiça, em 2020.

Presidente Luis Inácio Lula da Silva.

Na sexta-feira, dia 13, a ministra da Saúde Nísia Trindade revogou portaria que previa que os médicos avisassem autoridades policiais nos casos de aborto decorrente de estupro, isto para facilitar, inclusive, na investigação dos criminosos.

Com a revogação da portaria, fica mais fácil que o aborto seja praticado em casos não permitidos em lei, sob falsas declarações  de estupro, além de dificultar a identificação para punição  dos criminosos.

A saída da aliança em defesa da vida dos nascituros foi confirmada em nota conjunta dos ministérios das Relações Exteriores, da Saúde, das Mulheres, dos Direitos Humanos e da Cidadania, do Governo Lula.

O texto diz que “O Brasil considera que o referido documento [consenso de Genebra] contém entendimento limitativo dos direitos sexuais”, além de, o Governo brasileiro, está comprometido com “o pleno respeito às diferentes configurações familiares”.

Drante as eleições…

Durante as eleições, frente a forte rejeição dos brasileiros à prática do aborto, o, então, candidato Lula se disse, pessoalmente, contra a prática.

Contudo, assumindo o poder, alguns integrantes do seu Governo já sinalizaram caminhos para a ampliação do aborto irrestrito.

“Além da ministra da Saúde, o mesmo compromisso em prol do aborto irrestrito já foi manifestado pela ministra das Mulheres, Aparecida Gonçalves, que prometeu avançar “o que for possível avançar” em termos de liberação do aborto, e pelo secretário de Atenção Primária à Saúde do MS, Nésio Fernandes, cuja secretaria será responsável diretamente por ações relacionadas ao aborto. Filiado ao PCdoB, Nésio formou-se me Medicina em Cuba, recebeu bolsa do regime ditatorial cubano – ao qual enalteceu em artigos –, e se revela um fã de Che Guevara. Em entrevista à imprensa, Nésio defendeu um acesso maior ao aborto e afirmou ter atuado para que uma criança de dez anos abortasse em Pernambuco, em 2020. O caso gerou repercussão nacional depois que médicos capixabas se recusaram a fazer o procedimento. A gestação já estava em um estágio avançado, em que a indução do parto já seria possível, preservando assim, também a vida do bebê”.
( Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/governo-lula-primeiros-passos-tentativa-legalizar-aborto/
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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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