Um recente caso de desrespeito feito por um apresentador de TV a uma artista reacendeu a discussão sobre os limites do humor.

Apresentador Rafael Bastos

No programa Humorístico Custe o Que Custar (CQC), exibido na TV Bandeirantes, Rafael Bastos, um dos componentes da bancada, se referindo à cantora Wanessa Camargo que estava grávida disse que seria capaz de “c…  ela e o bebê”.

A frase infeliz repercutiu, sobretudo entre os famosos, amigos da família, como o jogador Ronaldo, também parceiro do programa.

O  CQC começou com uma proposta interessante mesclando elementos do jornalismo com crítica política e humor. Mas convenhamos, há muitas edições o programa perdeu sua originalidade e como  todos os outros partiu para a apelação. Palavrões e críticas xulas são feitas em rede nacional.

Já Rafael Bastos é reincidente em suas falas inconsequentes. Seria por ter sido considerado o “homem mais influente do planeta no planeta”, pelo New Yoyk se acha no direito de estar acima do respeito. Também se ouve dizer que no humor  pode tudo. Falácia. O humor também está submetido à lei.

No mesmo programa Rafinha, como ficou conhecido, já fez apologia à violência a uma apresentadora da Rede Tv! chamando-a na mesma ocasião de cadela. E o pior, em um stand-up show disse que uma mulher feia estuprada deveria agradecer pois o estuprador teria lhe feito uma caridade.

A direção da TV ainda está pensando se afasta ou não  o apresentador da bancada.

O problema seria resolvido facilmente se anunciante, público e artista boicotassem o programa. Fica a dica.

About the Author

Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

View All Articles