Antes eram apenas rumores, notícias em pequenos sites e blogues. Mas na última terça-feira, dia 19, Danilo Gentilli trouxe o assunto para a luz em rede nacional em seu programa The Noite (SBT).
O apresentador entrevistou o professor da Unicamp Diego Aranha e por quase 20 minutos falou sobre a falha que descobriu nas urnas eletrônicas. O programa atingiu no dia 4,4, pontos de audiência no resultado consolidado. Cada ponto equivale a 65 mil domicílios somente na cidade de São Paulo.
Diego é especialista em criptografia e segurança computacional. Suas revelações são surpreendentes. O sistema de votação no Brasil, segundo é professor, é classificado como primeira geração, pois “depende do registro na contagem puramente eletrônica dos votos. No caso, nós [brasileiros] depositamos toda nossa confiança em uma equipe de programadores que produzem o sistema”, advertiu logo no início da entrevista que já teve quase 100 mil visualizações no Youtube.
Em outros países que adotam o uso eletrônico do voto também ofertam um comprovante impresso para o eleitor. Segundo o professor este recurso permite uma apuração por amostragem e conferir se o software é seguro.
Foram encontradas falhas fundamentais nos mecanismos de segurança do sistema adotado pelo Brasil. ” As falhas detectadas tinham implicações no sigilo do voto e na integridade dos resultados. Durante os testes, descobrimos, por exemplo, que é fácil reverter o embaralhamento dos votos que garante o sigilo”, ou seja, não é engenho difícil descobrir em quem determinada pessoa votou.
“Basicamente o que protege um software de votação é a chave criptográfica que é instalada nas urnas de todo o país. Idealmente deveríamos ter uma chave distinta para cada urna, o que seria a mesma analogia de uma chave convencional. Observamos que o meio milhão de urnas eletrônicas compartilham do mesmo segredo, possuem a mesma chave de segurança”, explicou o professor que – com toda razão – não acha razoável o procedimento.
Logo depois dos testes e apresentação das vulnerabilidades o Tribunal Superior Eleitoral classificou a atitude do professor como uma “ameaça à democracia”.
Confira a íntegra da entrevista no vídeo abaixo:
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=xATaNCsre9Q[/youtube]
Sou Advogado, fui candidato por várias vezes, sendo hoje a Deputado Estadual – 40.130 – PSB/SP. Em razão de ter sido candidato por diversas vezes e ter meus votos estacionados em torno de 2.000 (votos) e com mais de quinhentos mil planfletos distribuídos por voluntários, me chamou atenção de fraude na urna eletrônica. Já suscitei artigo contra a urna eletônica, porém, tudo indica que estou escrevendo e falando aos ventos. Tenho muita Fé em Deus e, não quero estar na pele destes malfeitores que estão destruindo a democracia, que estão destruindo a vontade de um povo decidir, tudo, em benefícios próprios, destruindo na verdade o direito do povo ser feliz; de ter uma vida digna. Mas, a Fé e Esperança de um povo jamais morrerá, por servir a um Deus Vivo. Na terra tudo é passageiro, não ficará pedra sobre pedra, morreremos e, não podemos nos esquecer jamais da estória do homem rico e do pobre Lázaro. Enquanto o rico se alimentava com abundância, o cachorro lambia as chagas de Lázaro que estava na expectativa de comer as migalhas da mesa farta do rico, o que não aconteceu, por fim, o pobre Lázaro foi alimentado pelo Espírito Santo eternamente e, o rico queimou no fogo do inferno! Cuidado, bandos de sofistas! Parabéns para o Programa do Danilo Gentili e pela coragem do Douto Professor Diego Aranha. Wellington Reis – p/ Dep. 40.130 – PSB/SP.
Sugerir transparência na apuração dos resultados das urnas eletrônicas é uma “ameaça a democracia”? Só no Brasil mesmo!
Nesse vídeo sobre audiência na CCT-sf, Diego aranha diz que é professor da UnB e fala sobre vulnerabilidades comprováveis.
O VETO da Dilma sobre auditoria é depois disso.
Mas esse veto também não é golpe assim como a urna não é. Arredores ou não, estamos numa democracia!
http://m.youtube.com/watch?v=6yxONFEMFu4