A censura está cada mais próxima nas grandes redes sociais e de compartilhamento de informações. Ao acessar minha conta no Twitter, hoje, ao final da tarde, me deparei com o meu perfil bloqueado e uma mensagem da administração do microblog: “Parece que sua conta está apresentando um comportamento incomum que viola as Regras do Twitter.

Censura no mundinho azul do Twitter.

What? Mas, quais regras eu quebrei? Que fiz de incomum? Até ontem havia postados muitos tweets defendendo a vida e posicionando-me contra o aborto, tema em discussão sob uma ADPF no Supremo Tribunal Federal. Pronto, encontrei minha prática considerada incomum pelo Twitter, defendi a vida.

E o fiz de forma respeitosa sem compartilhar sites de conteúdos duvidosos, usar palavras de baixo calão, injúria, ou conteúdo que parecesse violento. Não postei vídeo de abortos, nem imagens chocantes. Apenas referendei por diversas vezes que a vida do nascituro merece respeito e compartilhei vídeos dos defensores da vida como o dos que falaram em nome da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB.

O comentário é que muitas contas foram bloqueadas, perfis banidos. Em uma palavra: censura. Certamente não parará por aqui, as outras redes ensaiarão seus bloqueios, inventarão algumas manchetes para tentar desqualificar quem não segue a agenda ideológica que lhe dita o que fazer.

Mas eu não perco a esperança, nem me calo diante da perseguição, ainda mais em causa tão nobre. Parafraseando Paulo, o Apóstolo, “o Evangelho não está bloqueado”. Associo-me à madre Teresa de Calcutá, São Paulo II, nosso querido Papa Francisco e milhões de homens e mulheres de boa vontade para dizer que vida merece respeito desde a sua concepção

 

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About the Author

Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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