Entre os novos santos que serão canonizados, dia 13 outubro próximo, anunciados pelo Papa Francisco no Consistório Ordinário Público nesta segunda-feira, dia 1º, está Maria Rita Pontes, a Beata Dulce, também conhecida como o Anjo Bom da Bahia. No dia 13 de maio deste ano foi reconhecido o segundo milagre que encaminhou a baiana aos altares. Entre as graças atribuídas à futura santa, existe uma que teria acontecido em Fortaleza.
Mauro Feitosa Filho, aos 13 anos, foi acometido de um tumor cerebral, em 2002. Os médicos atestaram ordem maligna à massa tumoral e estipularam uma sobrevida ao jovem de apenas três meses, mesmo fazendo cirurgia no exterior. Antes da operação a família recebeu uma relíquia de Irmã Dulce, diante da qual passaram a rezar e pedir o milagre da recuperação do rapaz.
A cirurgia prevista para 14 horas de duração foi realizada em apenas três e para surpresa de todos o tumor passou a ser benigno, e todo retirado de uma vez na intervenção. Apenas dois dias depois da cirurgia o jovem recebeu alta médica. Milagrosamente nem tratamento posterior foi necessário.
A partir deste feito miraculoso o pai do jovem, o empresário Mauro Feitosa (falecido em 2015), passou a ser um divulgador da devoção ao Anjo Bom da Bahia. Em 2013, o fragmento do osso da costela da Beata Dulce dos Pobres e o véu que compunha sua vestimenta foi exposta na Diaconia Geral, sede do Governo da Comunidade Católica Shalom, localizada em Aquiraz.
Além de Irmã Dulce, serão canonizados os seguintes beatos: John Henry Newman, cardeal, fundador do Oratório de São Filipe Néri na Inglaterra; Giuseppina Vannini (no século Giuditta Adelaide Agata), fundadora das Filhas de São Camilo; Maria Teresa Chiramel Mankidiyan, fundadora da Congregação das Irmãs da Sagrada Família e Margherita Bays, Virgem, da Ordem Terceira de São Francisco de Assis.