Reportagem de Cláudio Ribeiro, para O Povo Online, trouxe relato comovente de moradora do edifício Andrea, que veio ao chão na manhã desta terça-feira, dia 15.

Bombeiros comemoram cada resgate. Foto de Mateus Dantas (O Povo Online).
A mulher não quis se identificar e soube da tragédia no seu trabalho. Emocionada, relembrou ao repórter alguns dos vizinhos do prédio. “Lá morava mais era pessoa idosa. Olhe, lembro da síndica, dona Graça. É do quinto andar. Lembro do seu Vicente, também do quinto. Ele é médico aposentado. Lembro do Paulo e a esposa, no primeiro andar”, foi citando.

Prédio tinha 7 andares.
Em meio à tragédia, um testemunho de Fé. “Sou do Shalom, confio na providência de Deus. Já ganhei rede, lençol, toalha. Eu e minha filha já temos muitos lugares para dormir. Deus é que cuida, meu filho. Confio na providência de Deus”, afirmou a mulher ao repórter.
O edifício Andréa, segundo ela, era um prédio residencial de sete andares. Tinha dois apartamentos por andar. O sétimo andar era a cobertura do imóvel. Estava na esquina das ruas Tibúrcio Cavalcante com Tomás Acioly há cerca de 40 anos.