No retorno dos trabalhos legislativos, a @camaradeputados pode votar em regime de urgência o PL 442/91, que legaliza os jogos de azar no Brasil. Do Ceará, apenas os deputados federais Capitão Wagner (PROS) e Luizianne Lins (PT) votaram contra a urgência do projeto (Veja lista completa abaixo).
O Movimento Brasil sem Azar reuniu 45 entidades em um manifesto de conscientização da população sobre os riscos a aprovação deste PL. “Os possíveis principais efeitos negativos da jogatina, segundo o economista especialista em gestão pública Ricardo Gazel, são: perda líquida de empregos ; não exclusão do jogo ilegal; riscos de lavagem de dinheiro; aumento da evasão de receita e sonegação fiscal; autos custos para regular e fiscalizar um setor que movimenta bilhões de reais; aumento das taxas de crime e os problemas da ludopatia, isto é, os jogadores compulsivos perderão seus recursos, famílias, trabalhos, liberdade e até mesmo a vida”, afirma o texto.
O senador Eduardo Girão (Podemos – CE) é um dos mobilizadores pela não aprovação do PL da jogatina. “Muitos são pegos desprevenidos pelos atraentes argumentos de que essa prática nefasta geraria empregos e arrecadação de impostos e atrairia turistas estrangeiros. Tudo falso. Os lucros serão privados e os enormes custos serão sociais, entre eles os com fiscalização e controle, com a saúde e segurança pública, além da destruição de famílias e crimes como corrupção e lavagem de dinheiro. Que a Justiça e a Verdade prevaleçam”, pontua o parlamentar que busca mobilizar a população junto aos deputados federais.