Ouvindo o programa “Momento Zen” da Monja Coen na Radio Mundial, conheci uma belíssima estória oriental que acabou me inspirando a escrever o texto que você lê agora. Link [aqui].
Transcrevi essa estorinha que nos transmite um ensinamento precioso. Acompanhe!
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Um samurai era um cobrador de dívidas e certo dia se dirigiu a um pescador que estava devendo muito dinheiro e sacou sua espada para agredi-la e ele disse na mesma hora.
– Olha Sr. Samurai, eu estou estudando as artes marciais e ela diz que nós nunca podemos ferir alguém quando estamos bravos porque depois podemos nos arrepender e criar um karma ruim para si.
Daí ele respondeu: “Você tem razão”. Então guardou a espada.
Depois o samurai voltou pra casa e encontrou sua esposa dormindo com uma pessoa ao seu lado vestida de samurai. Então ele ficou profundamente irritado e pensando: “Minha mulher está dormindo com outro homem…”.
Puxou a espada para matar tal pessoa e na mesma hora lembrou-se das palavras do pescador, respirou fundo e decidiu guardar a espada.
Em seguida sacudiu a esposa e quem estava ao seu lado, quando surpreso percebeu que se tratava da sua mãe vestida de samurai.
Sua esposa explicou que a mãe dele estava vestida de samurai porque ela estava com medo de alguns bandidos que estavam do lado de fora da casa. Dessa forma conseguiram afastar os bandidos!
Nesse dia o samurai foi dormir bastante pensativo e outro dia, reencontrou o pescador. Ele disse assim: “Estou com o dinheiro, vou lhe pagar agora”.
Então o samurai disse: “Não! Você já me pagou com o ensinamento que você me deu. Porque eu ia matar a minha mãe e a minha esposa e você me falou que não devemos agredir ninguém quando estamos com raiva…”.
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Apesar de curta, ela tem uma profundidade absurda. Esse simples pescador ensinou ao samurai que a raiva sempre prejudica mais a si mesmo do que aos outros.
Se ele tivesse agido pelo ímpeto irascível logo no início, teria matado o pensador, depois a sua esposa e a sua mãe. Em seguida, provavelmente seria condenado e preso.
Agora veja só o que é mais interessante em toda essa abordagem! Não devemos agredir ninguém quando estamos com raiva. Mas quando não estamos com raiva, temos a tendência natural de agredir as pessoas? NÃO.
Em outras palavras, o intuito desta estorinha é nos ensinar a transcender o ímpeto violento. Mas como fazer isso? Na própria estorinha já temos a solução. Respirar fundo e refletir sobre os atos no aqui e agora.
Não é à toa que a sabedoria oriental e as artes marciais ensinam a importância da meditação e da respiração consciente. Ambas nos ajudam a concentrar nossas energias e nosso pensamento no momento presente, dessa forma agimos com uma consciência bem maior, evitando assim cometer erros grosseiros ou mesmo atrocidades.
Que essa breve estorinha ajude você a respirar fundo sempre que sentir que está com raiva e que está prestes a agredir alguém. Dessa forma eu garanto que você falhará menos e terá uma vida muito mais pacificada e feliz…
Hoje, temos a comprovação de mais um caso de atrocidade cometida por um ser humano atroz e sem nenhuma piedade, como está sendo divulgado o caso do jogador Daniel. O infeliz é capaz de degolar, decepar o órgão genital e levar junto a esposa, a filha e os piores amigos, a responderem pela participação. Deveria ter contado até dez.
Desculpa, mas já que fiz esse infeliz comentário, diante de uma mensagem tão altruista, vou postar.
É que talvez as pessoas liguem uma coisa com a outra, e possamos viver em comunidade, sem medo do próximo. Um abraço no seu coração. Sou muito fã da Monja Coen.