Tem um ditado que diz que aquilo que é bom, bonito e bem feito, precisa e deve ser compartilhado. E é isso que o Blog do Vozão está fazendo com essa ótima entrevista com o treinador Marcelo Chamusca, feita pelo repórter André Almeida, do O Povo. Na entrevista que o leitor poderá acompanhar abaixo, Marcelo Chamusca fala sobre o inicio de sua carreira, de suas conquistas, os motivos que o fizeram aceitar o desafio de treinar o Vozão e de alguns detalhes do dia a dia que o torcedor não tem conhecimento. Vale a pena conferir.
O acesso à Série A do Brasileiro, conquistado no último dia 18 com o Ceará, não veio por acaso. Marcelo Chamusca se preparou para esse momento. Buscou conhecimento para estar pronto e aproveitar a oportunidade quando surgisse. E ela veio. Depois de já ter passado pelos cargos coordenador e treinador de categorias de base, gerente de futebol e auxiliar, se viu pronto para encarar a carreira como treinador em 2012, no Vitória da Conquista-BA.
Apenas cinco anos depois, o baiano de 51 anos entrou para a história do futebol nacional ao se tornar o primeiro técnico a conquistar o acesso em todas as divisões do Campeonato Brasileiro. Se sua chegada ao Ceará, em junho, foi questionada pelo histórico no rival Fortaleza, hoje vê seu nome como unanimidade entre os alvinegros. A subida à Série A foi a coroação de um trabalho baseado no estudo, na análise dos adversários e na prática do futebol moderno.
Chamusca foge do estrelismo comum no mundo dos boleiros. Foi na área de lazer do prédio onde mora, na Beira Mar, onde buscou descanso nos meses de trabalho pelo Alvinegro, que ele recebeu a reportagem do O POVO para um bate-papo que se estendeu por quase duas horas. Falou, entre outros assuntos, sobre a histórica campanha com o Ceará, o passado no rival Fortaleza e metas para a carreira. E garantiu estar pronto para disputar sua primeira Série A como treinador. Veja a entrevista completa com vídeo ao final:
O POVO – O acesso com o Ceará foi a maior conquista da sua carreira?
MARCELO CHAMUSCA – Com certeza. Pela importância, pelo desafio e pela grandeza do clube, essa é a maior. Só comecei a ter um entendimento da dimensão desse acesso quando chegamos no aeroporto e vimos a recepção da torcida (no último dia 19). Foi o maior desafio e também o maior feito da minha carreira.
OP – Ter assumido um elenco já montado, ao chegar na 10ª rodada, tornou o desafio maior do que se você tivesse montado o time desde o início, indicando jogadores?
CHAMUSCA – Um dos motivos que me fizeram aceitar o convite foi ter visto qualidade no elenco, e vi que era possível realizar um bom trabalho. Já peguei trabalhos no meio do campeonato e tive êxito, então não tive nenhum problema porque me adapto bem a esse tipo de situação.
OP – Como foi a adaptação do elenco ao seu estilo? Os jogadores abraçaram logo sua causa?
CHAMUSCA – Houve uma “liga” muito rapidamente. Desde a minha primeira palestra senti que houve uma assimilação por parte dos atletas e a gente criou um vínculo. As características e personalidades dos jogadores no vestiário se encaixaram muito com a minha forma de trabalhar. Isso foi muito importante. O grande trabalho do técnico não é só dar um padrão tático e treinar o modelo de jogo. É conseguir seduzir os jogadores dentro do vestiário. E a palavra sedução é muito forte nesse sentido, para que eles acreditem no seu trabalho e na sua causa. E eles passaram a acreditar na minha causa, que era subir o Ceará para a Primeira Divisão.
OP – Qual o diferencial do elenco do Ceará para ter conseguido o acesso?
CHAMUSCA – É um grupo muito unido. Estavam todos em busca de uma única causa, e fomos juntos nela. O coletivo fez a diferença, essa foi a marca da nossa campanha.
OP – Qual momento foi mais marcante?
CHAMUSCA – Tivemos alguns jogos marcantes, mas o divisor de águas foi contra o Brasil de Pelotas. Sentimos que dali em diante nos fortalecemos muito para o resto da competição. Foi um momento em que o contexto, muito relacionado a imprensa e torcida, estava pressionando a gente pelo êxito do nosso rival (o Fortaleza havia acabado de subir para a Série B). E aquele momento trouxe ao nosso torcedor uma certa ansiedade, que acabou transferindo isso para o jogo, e naquela partida o Brasil de Pelotas saiu na frente. Eles fizeram um gol depois de um bate-rebate, foi um perereco dentro da área, e a gente desceu para o vestiário sob uma pressão muito grande, time vaiado pela torcida, contestado, e precisávamos vencer ali de qualquer jeito. O intervalo foi muito bom e eu fiz a substituição que entendia, e a gente conseguiu empatar, virar e vencer por 2 a 1. A vitória naquele momento foi muito importante pela forma como foi construída. Depois conseguimos uma sequência fundamental para o acesso.
OP – O acesso do Fortaleza, então, influenciou o Ceará? Gerou maior pressão?
CHAMUSCA – Internamente não. Nem a comissão técnica nem os jogadores, em nenhum momento. Isso veio muito das arquibancadas e do trabalho da imprensa, faz parte. Entendo isso e entendia o contexto.
OP – No jogo contra o Brasil de Pelotas, a substituição que você fez foi colocar o Ricardinho, que já era muito pedido pela torcida, mas você não escalava como titular. Ali você cedeu à pressão?
CHAMUSCA – Vou explicar desde o início o que foi pensado em relação ao Ricardinho. Quando cheguei, não tinha tempo para treinar e precisava colocar os melhores. Precisava do Ricardinho naquele momento. Ele entrou e nós conseguimos alternar vitórias e derrotas. E, na análise da comissão técnica, chegamos à conclusão de que precisávamos abrir mão um tempo do Ricardinho e trabalhar o aspecto físico dele. Ele vinha de um retorno de lesão, longo tempo de inatividade, pouca sequência de jogos… E nessa primeira sequência que eu o coloquei, ele sentiu o ritmo. Seria melhor segurar o Ricardinho para melhorar sua condição. Não só a comissão técnica, mas o próprio jogador, como excelente profissional que é. Ele teve queda de rendimento e todo mundo assumiu. Física, técnica e tática e até emocional. A partir do momento que teve tempo para se preparar, no final da competição ele chegou muito melhor. Então ele começou a entrar, jogar bem e suportar a intensidade, cumprindo função tática fundamental. Eu não poderia ceder à pressão porque estava preparando o jogador. Como eu ia botar se ele não estava conseguindo performar? O torcedor não entende isso. E ele não tem que entender, quem tem que entender somos nós do clube. Tem uma frase, que li num livro, que “tem uma linha muito tênue entre a teimosia e a convicção. A teimosia é uma convicção que não deu certo”. É mais ou menos isso (risos). A gente está sempre nessa linha tênue, mas todas as decisões são embasadas em informações, e ninguém tem mais informações que o treinador. Quando vem o resultado, foram corretas, quando não vem, aí há a cobrança.
OP – E como foi administrar o momento de sacar o Magno Alves, ídolo da torcida?
CHAMUSCA – Todo mundo acha que foi complexo, mas foi algo muito simples. Magno é um grande profissional, já trabalhou comigo no Japão. Quando cheguei, escalei Magno nos quatro primeiros jogos, contra Oeste, Paraná, Figueirense e Internacional. No quinto, escalei o Élton, que fez gol na vitória por 2 a 0 sobre o Juventude, líder do campeonato naquele momento. E fizemos um jogo muito bom. Dali, com a entrada do Élton, procurei estabelecer uma justiça e um critério. Era para Élton jogar e Magno ser seu reserva, mas o Arthur começou a entrar e ser muito decisivo, e ganhou por mérito a oportunidade de ser o segundo. E sou muito criterioso, isso é algo que me fortaleceu muito perante jogadores diretoria: a forma como fui justo nessas escolhas e muito claro nos critérios. Magno sempre foi muito consciente, mesmo em jogos que ia no banco e não entrava.
OP – E o afastamento do Tiago Cametá foi pedido seu?
CHAMUSCA – Foi uma decisão quase que coletiva. Porque acabou sendo do entendimento de todos. Teve o primeiro ato de indisciplina, na véspera do jogo contra o Vila Nova. Nós conduzimos, afastamos. Foi difícil para mim aquela decisão, porque ia ter que adaptar o Richardson na posição, foi a primeira vez que fiz isso. Mas precisava me posicionar perante o meu grupo de atletas. Não gosto de guardar sujeira. Assumi toda a responsabilidade por isso. Os jogadores me pediram para dar uma nova oportunidade ao atleta, e ele voltou a cometer novo ato de indisciplina num momento imperdoável. Estava todo mundo muito compromissado e não podia deixar passar em branco. Fiquei triste, porque gosto muito de Tiago Cametá, é um jogador de muito potencial. Foi uma decisão justa, o grupo acatou, serviu até de exemplo aos outros que a nossa causa era maior que qualquer individualidade. Já falei para ele que precisa mudar, senão de nada vai adiantar o talento dele.
OP – Você fala muito na sinergia torcida-time…
CHAMUSCA – Era uma coisa que estava faltando para nós e via os outros times com isso… Paraná sempre lotando estádio, o Internacional… Eles faziam um caldeirão. Mas, a partir do jogo contra o Vila Nova, que destaquei a importância do torcedor criar uma atmosfera… Sempre acreditei que, para esse projeto de retorno à Série A, a gente precisava da diretoria, da comissão técnica, dos jogadores e da torcida. Eu cito o gol do Pìo aos 48 minutos (no empate por 2 a 2 contra o Figueirense) e o entendimento de que aquele jogo foi uma vitória para nós, pela forma como foi… São exemplos que o torcedor foi mostrando. Nosso retorno de Lucas do Rio Verde-MT em que, meia-noite, tinha 1.000 pessoas no aeroporto… Acredito muito nas energias positivas. A presença da torcida foi fundamental para nossa conquista.
OP – Quais jogadores foram fundamentais para o acesso?
CHAMUSCA – Não gosto de enaltecer nem individualizar porque poderia cometer alguma injustiça. Tem aqueles que jogaram menos, mas também foram muito importantes no dia a dia. Quando cheguei, estabeleci rodízio de capitães. Foi uma estratégia para que pudesse estabelecer não só um líder e mostrar que todos podiam capitanear. Magno Alves tem uma forma de liderar, Richardson tem outra, Éverson, outra. Fernando Henrique, mesmo sem jogar, exerce poder muito forte no vestiário, pela experiência. O João Marcos, que foi pouco utilizado, mas também tem liderança muito forte. Ricardinho, pela maturidade. Tiago Alves jogou pouco, mas melhorou muito nossa forma de liderança…
OP – Após subir, o Ceará tem condições de ficar na Série A?
CHAMUSCA – Tem boa condição, mas precisa melhorar, e todos no clube estão conscientes disso. Em todos os departamentos precisa de alguma melhora, o que é natural. O último acesso foi em 2009, o Ceará passou dois anos na Série A, e desde 2012 jogava a Série B e é um clube com estrutura para jogar Série B. Agora que conquistou o acesso, o clube adquiriu um novo status e precisa investir em estrutura para isso.
OP – Você vai continuar no Ceará em 2018?
CHAMUSCA – Minha permanência está atrelada a tudo isso que acabei de falar. Não sou um treinador que me satisfaço apenas com dinheiro. A última coisa que trato com o clube é a parte financeira. O dinheiro não me mobiliza. Para mim, ele é consequência das outras coisas. O que vou conversar com o clube é planejamento, estrutura, folha salarial… Já conversei sobre isso com o Robinson (de Castro, presidente do Ceará) e ele está muito consciente que precisamos evoluir em alguns aspectos. O clube nos deu toda a estrutura para conquistar o acesso, mas é preciso melhorar. Minha permanência está diretamente ligada a isso.
OP – Você foi o primeiro treinador a conseguir o acesso em todas as divisões do Campeonato Brasileiro. Isso faz você mudar de patamar?
CHAMUSCA – O mercado hoje me olha diferente pelo feito que conquistei. Mas não é um feito individual. Tudo que conquistei foi pelo coletivo, desde o primeiro acesso, com o Salgueiro-PE. O que quero é usufruir dessa condição para servir como referência para esses que hoje trabalham em clubes de menor investimento e mostrar que é possível crescer através de muito trabalho.
OP – E você se enxerga um treinador pronto para a Série A?
CHAMUSCA – Sim, porque eu me preparei. Ao longo de todo esse processo. Essa foi minha primeira Série B. Muitos clubes talvez não tenham me contratado porque pensavam que eu não tinha experiência de Série B. Se for assim, você nunca vai sair do lugar. A sua capacidade tem que ser medida pela sua metodologia de trabalho. As análises não podem ser superficiais. É preciso ver a capacidade, como gestão de grupo, leitura, análise de adversários, isso que faz a diferença. Eu fui me preparando, passei por todas as etapas do futebol, fiz cursos na CBF, fui à Europa. Fiz tudo para crescer na minha carreira. Hoje me sinto muito capacitado para trabalhar na Série A.
OP – Como você virou treinador?
CHAMUSCA – Meu irmão Péricles (Chamusca, também técnico de futebol) é um exemplo pra mim. Em 1994, eu tinha 27 anos e jogava no Colatina-ES e ele era treinador do Sub-20 do Vitória-BA e tinha algumas escolinhas de futebol em Salvador. Quando eu dava aula ele falava: “Cara, você leva jeito para ensinar”. E começou a me alertar em relação a isso. Antes eu tinha feito vestibular e comecei a estudar Educação Física, mas não me formei. Mas nesse momento vi que precisava mudar de vida. Então o Vitória me deu a oportunidade para ser treinador do Sub-17. Com três meses de trabalho, ganhei meu primeiro título estadual, num Ba-Vi. Quatro anos depois, fui tetracampeão, sem ter perdido nenhum outro título, e recebi uma proposta para ser coordenador da base no Sport Recife. Quando o Péricles cresceu na carreira, em 2004, me convidou a ser seu auxiliar, e trabalhamos até 2012. Depois virei treinador.
OP – Alguns torcedores questionaram sua chegada ao Ceará pelo seu histórico no Fortaleza. Como foi sua recepção?
CHAMUSCA – Sabia que teria uma parte que teria dúvidas, por uma certa identidade que criei com o rival, apesar de sempre ter respeitado muito o Ceará. E por isso o Robinson apostou em mim, por nunca ter desrespeitado o clube… Quando cheguei ao Ceará também vi um respeito muito grande, mas uma certa desconfiança. Vim sabendo disso, mas acreditando que só tinha uma forma de conquistar o torcedor: através do meu trabalho. Certa vez, o Hernanes, meia do São Paulo, falou que se você conquistar o povo, nem o imperador consegue derrubar você. Foi exatamente isso que pensei: ‘preciso conquistar o povo’. E foi o que eu fiz! Mas, na verdade, não sou mais forte que meu presidente, ele é muito mais forte que eu (risos)…
OP – Você voltou ao futebol cearense por achar que deveria provar alguma coisa, devido aos dois insucessos na tentativa de subir com o Fortaleza à Série B?
CHAMUSCA – Minha convicção era muito forte de que eu tinha uma missão a cumprir. E continuo tendo ainda, né? Talvez tenha concluído apenas uma parte dela. Entendi o Ceará como uma porta escancarada para poder cumprir essa missão, pela grandeza do clube, pela necessidade, pelo elenco. Sobre o Fortaleza, o sentimento, e vejo isso até hoje quando encontro torcedores, é de que o trabalho não teve êxito. E não concordo com isso. Na verdade não teve o acesso, mas meu aproveitamento no Fortaleza foi muito bom.
OP – O que você acha de Rogério Ceni no Fortaleza?
CHAMUSCA – É um profissional que está iniciando sua história. Teve uma passagem no São Paulo muito difícil, em um ano turbulento na esfera política do clube, perdeu peças importantes no meio do caminho. Isso é muito difícil para o treinador, ter que trocar o pneu com o carro andando… Está vindo para um clube de massa, que tem estrutura de razoável para boa para as competições que vai disputar, em um Estado que é apaixonado por futebol. Mas como vai trabalhar no rival, só desejo para ele saúde (risos).
OP – Qual perfil o Ceará deve ter para a Série A 2018?
CHAMUSCA – O clube vai analisar, e aí temos um monitoramento muito bom em todas as divisões, com o Alcino (Rodrigues, analista de desempenho) e o Daniel (Azambuja, auxiliar técnico), e o Marcelo Segurado (gerente de Futebol). É uma competição de alto nível, e é preciso estar preparado para comer o filé. A análise de mercado tem que ser muito bem feita. Não é fácil, o Ceará vai lutar contra gigantes, que têm dez vezes o seu orçamento, e terá que jogar de igual para igual. E para fazer isso terá que investir em qualificação.
OP – Qual sua principal meta de carreira?
CHAMUSCA – Conquistar um título da Série A, que é o ápice para um treinador. Acho que estou no caminho certo e, pelo meu crescimento, em algum momento vou ter essa oportunidade. Mas sinto que ainda preciso me preparar mais. Vou ter que estudar mais, continuar me atualizando.
OP – Como você analisa a relação entre diretorias dos clubes com torcidas organizadas?
CHAMUSCA – A relação tem que ser essa: ir ao estádio. Se quer se organizar, vestir a mesma camisa, é válido. O que acho que não é válido é uma pessoa matar outra por causa do futebol. A partir do momento em que ocorre a violência e determinados “líderes” começam a tomar determinadas medidas, invadindo clube, tentando agredir jogadores e treinadores, a gente não pode concordar. A arquibancada é livre para qualquer tipo de manifestação. Mas, o futebol não é uma ilha, está inserido na sociedade. Tudo que acontece é reflexo de todas as áreas da sociedade.
OP – No Ceará, o técnico Gilmar Dal Pozzo foi ameaçado por torcedores antes de ser demitido. Você temeu algo parecido?
CHAMUSCA – Naquele episódio, houve um equívoco na saída do treinador, exposto daquela maneira. Eu não estava aqui, não me cabe julgar de quem foi o erro, mas que houve erro de alguma parte, houve. Se tivesse uma atenção maior teria sido evitado. Todos nós, inclusive no nosso grupo de treinadores, ficamos indignados naquele momento pela forma como ele foi tratado e o que culminou depois.
OP – O quanto os fatores extras de preparação influenciam dentro de campo?
CHAMUSCA – Diria que 100%. O futebol hoje é análise de desempenho, fisiologia, nutrição, estatísticas, estudos. Aí você pergunta: ‘ah, mas não tem o talento, a individualidade?’ Claro que tem. E os fatores externos vêm para agregar ao talento em prol do coletivo. Joguei até 1994. Trabalhei com vários treinadores e muitos jogos eram decididos pela individualidade. Só que era totalmente diferente do futebol jogado hoje, que é compacto, com intensidade, linhas mais próximas, todo mundo analisa todo mundo… Hoje não vejo nenhum clube com capacidade de crescimento sem essa rede de equipes interdisciplinares, com tecnologia, interação entre os departamentos.
Saudações Alvinegras!
Muito bom! Mas não merece aumento de salário. Técnico que precisa de torcida na orelha para ver o óbvio. Se ele achar melhor oferta que se vá. Que nossa diretoria termine e comece ano sem entrar em leilão.
Valeu weiber Castro. Chamusca näo está para brincadeira näo.Robson de Castro, Marcelo Segurado e o Chamusca , forman um bom trio, tem tudo para dar certo.Marcelo Segurado falou que nem vem- para Goiânia agora- vai ficar em Fortaleza fechando renovaçöes e as novas contrataçöes. Eu, acredito, a Diretória está fazendo o planejamento, tem tudo para dar certo.Vamos ter Camp Cearense, Copa Nordeste, Copa Brasil e Série- A. Baita Calendário para 2.018. Enéas Lins de Mesquita. Goiânia- Goiás. Sou- Natural da Cidade de Pedra Branca/ CE.
Confesso que fiquei preocupado com a vinda do Chamusca, muito por conta de sua passagem pelo time colorido, onde amarelou no mata-mata.
PARA ESSE CABRA TIRO O CHAPÉU, chegou com desconfiança de boa parte da torcida e com muito trabalho e união de todos obteve exito, pegou a carroça toda desengonçada e conseguiu colocar no eixos
Chamusca fique de butuca, não deixe vir qualquer coisa, para você não se queimar na serie A
Fez um excelente trabalho, mas já começou a falar muito. É lógico que ele merece permanecer, assim como merece um aumento de no máximo 50%. Só espero que a diretoria não ceda à pressão de empresários.
se for pra por o chamusca pra fora antes de começar a serie A espero que nao renovem com ele, vamos ganhar chamuscaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
“O melhor jogador é o entrosamento “. POR ISSO O TIME DA SÉRIE A É PRA SER FEITO JÁ.
Ele já ganhou premiação pelo acesso. Isso vale para os outros também. A porta de saída pode ser pela frente ou pelos fundos.
Caros Alvinegros, Sem duvidas será importante que chamusca fique , mais se exige demais a Diretoria não pode perder tempo que procure logo outro Treinador, o tempo passar Rápido temos muitas competições importantes e temos sempre que brigar por titulos do Cearense a copa do nordeste e janeiro está bem AI , não se pode perder tempo e nem repetir os erros dos passados pois acima de tudo temos que nos manter na serie A pra sempre que é o lugar do vozão., bora Robson não podemos perder tempo decide logo se o Chamusca fica ou não fica pois o vozão é Maior que qualquer Treinador e Jogador, pois o vozão é eterno e tem a nação Alvinegra do seu Lado .
A torcida pode continuar comemorando, mas a diretoria já arregaçou as mangas e recomeçou o trabalho para 2019. Im trabalho que não para nem nas comemorações.
Chamusca já acertou o salário, falta alguns pequenos detalhes para assinar o novo contrato. Não é em relação ao salário. Ambos, Chamusca e o clube mais querido querem continuar o trabalho.
Jogadores que estão na lista de permanência já foram chamados e já estão conversando com a diretoria sobre a renovação de contrato.
Richardson, Raul, Everson e outros jogadores que tem contrato até 2019 terão os contratos prorrogados nesse momento, antes mesmo de chegar em 2019.
Isso é o que eu chamo de planejamento.
A subida para a série ‘A’ valoriza os jogadores e o treinador.
Valoriza o clube também em relação aos patrocinios.
Até mesmo o fato de ser o clube mais querido do estado valoriza o clube diante de patrocinadores.
Por isso todos jogadores e fucionários que terão os contratos renovados ou prorrogados terão aumento de salário. Tanto na comissão técnica quanto no elenco. É assim que a banda toca.
Parabéns Chamusca, mas pera aí também, talvez até q dê um aumento razoável prá Chamusca, mas nada de ficar pelo beiço com ele, quer ir embora? tem ofertas milionárias? é o melhor do mundo? então q siga seu destino, vá ser feliz onde quiser meu amigo, pq quem garanta q ele vai repetir o feito de 2017 em 2018? devagar srs diretores, fiquem em alerta, ñ pode dormir no ponto, sabes pq digo isso? pq seu Chamusca andou escorregando sim em dados momentos do campeonato, e entendo q graças a uma turma daqui, q sempre o cutucou, xingou, cobrou, alertou, q ele se deu fé q ñ era do jeito q ele queria e graças a Deus q ele reviu seus conceitos e atendeu a torcida na hora q as coisas queriam tomar outros rumos, parabéns prá ele por ter aceitos nossos pedidos, mas se quer cair fora, sem problema, numa boa, vai se os anéis ficam os dedos amigos, o vozão é maior infinitamente, PC Gusmões também foi tido como o maior em 2009, e quem o quer mais por aqui, coisas do futebol, momento, tudo passa, pé no chão, pq em 2018 o buraco é mais em baixo sim, valeu.
Leia PC Gusmão.
Todo dia tem uma conversa nova contada por algum setorista do Ceará, e a conversa de hoje foi que o Grêmio quer trocar o Lima pelo o Raul por empréstimo, mas é muito esquisita essa conversa, pois caso o Grêmio quisesse mesmo o Raul, já poderia assinar um pré contrato a partir do próximo mês e assim levava de graça.
Falou ta falado , o novo diretor financeiro do Ceara, Bosco
Parabéns A. dos Santos! Um time de primeira divisão não pode ficar refém de um técnico mediano como é o Chamusca! Se a torcida não tivesse gritado no ouvido dele, talvez estivéssemos hoje amargando um “quase subimos”. É muito midiático! O Vozäo é muito muito maior!
Começamos cedo a emprenhar pelos ouvidos os factóides das férias.
A tordida, como sempre, começou a emprenhar pelos ouvidos as invenções da imprensa nesse periodo de entre safra de notícias.
Sem informação
Sem fatos novos.
Todas as negociações são em segredo e não vazam, já começam a fabricar factóides para encher os programas vazios.
Factóides que nos entristecem. Nenhum que nos de alegria.
Dizem que vão trocar fulano por sicrano. Que estão conversando com beltrano. – Tudo invenção.
Sem notícia não tem programa atrativo.
Sem programa atrativo não tem patrocinadores.
Sem patrocinio não tem salário de cronista.
Ai começa as invenções.
Que o mais querido vai trocar o Raul nossa promessa já realidade que vale uma fortuna pelo Leandro Carvalho do Paissandú que custa R$120 mil reais. Será que cabe na nossa cabeça?
Que o Mais querido vai dar o Raul para o Grêmio de graça ou por uma merrequinha de nada, não pelos direitos federativos do Lima, mas pelo emprestimo do Lima por um aninho somente.
Fim do ano o Lima voltaria para o Grêmio e ficamos sem o Raul.
Aí vai ter que ir no mercdo atrás de alguém como o Raul e não encontra nem com um salário tres vezes maior que o do Raul.
Será que cabe na nossa cabeça que o mais querido faça essa tolice?
Se fizer de que adianta revelar um bom jogador para dar de graça para o sul maravilha e trazer um refugo?
Essa troca talvez seja verdade (tomara que não, prefiro o Raul nosso que o Lima por somente por empréstimo de um ano), talvez seja verdade não por ser compensadora para nós, mas porque já fizemos essa burrice antes, demos o Artur (hoje no Londrina) de graça para o Palmeiras para ter um lateral esquerdo mediano por empréstimo por seis meses. – Loucura.
O Artur que foi para o Palmeiras hoje é super valorizado, o melhor jogador da serie B jogando pelo Londrina e o Palmeiras já pediu ele de volta e nós aqui quando vimos ele em campo jogando contra nós pelo Londrina nosso concorrente direto na vaga ficamos morto de inveja e de raiva por esse erro imperdiavel da diretoria.
Ele é muito melhor que o Lima, foi revelado na cidade Vozão e demos de graça para o Palmeiras.
Isso sim é preocupante esse tipo de troca inconsequente que a diretoria alvinegra fez.
(Pronto critiquei severamente a diretoria do mais querido sem contudo baixar o nível, dizer palavrão, e faltar com respeito aos seres humanos alvinegros que compõem a dita diretoria criticada com veemência por mim agora.)
Novo factóide ou não?
Acabei de ouvir isso.
Weiber é verdade que o Liska doido pode voltar se não der certo a renovação com o Chamusca?
Ele fez um belo trabalhao no Paraná que disparou com sua chegada.
Demitido injustamente por desavenças com a gerência de futebol do clube ele foi salvar o Guanrani da degola.
Acho impossivel :
Primeiro porque diante do seu segundo trabalho no mais querido ele não foi bem.
Segundo porque ele não tem boas relações com o nosso gerente de futebol que já disse uma vez que não trabalha com o Liska.
Não ouvi nada sobre isso. Mas acho difícil.
WC
Período das fofocas!!!!!
Brincando com o Bosco no post anterior e agora falando serio, concordo com tudo que ele escreveu nos dois textos acima. Como o Bosco roubou meus conteudos, vou falar da propalada pedida do Chamusca. Primeiro quero saber se factoide seria a pedida do Chamusca de 210 mil. Que modestia hein!
Acho q ele tem q aceitar o salario que o Cesra ta oferecendo, que deve ser um valor para o campeonato cearense e outro para o Brasileirao, a meu ver, pouco mais q vinha recebendo . considerando q ele vai , de cara, ganhar boa imagem por ta dirigindo time de serie A, q ira projeta sua carreira no mercado na perspectiva de ser treinador de ponta. E que ganho¡ Por isto tem que ser modesto nas exigencias salariais. Nao quiser o q o clube lhe oferece, que mude de clube pq q o mrtcado ta recheado….
Nunca existiu essa pedida de 21o mil reais.
WC
Bosco, o Lisca não saiu do Paraná por desavenças. Entrou em vias de fato com seu auxiliar técnico e com o preparador físico
O Robson é Doido pelo Lisca Doido!!!
Se não acertar com o Xamuska, o belo trabalho do Doido no Paraná, certamente será um fator importante para o retorno dele.
Não Duvidem.
Boa tarde,irmaos alvinegros.Quem tiver oportunidade de ler o artigo do professor francisco djacyr,no jornal o Estado-ce,intitulado:Lagrimas,vitoria e paixao.Ediçao do dia 22/11/17.Nossa diretoria esta fazendo o planejamento para 2018 com calma e usando de muito criterio,nada de pegar corda de alguns radialistas,que so sabem fomentar o odio contra o nosso clube.
Joacy
Chamusca renova de hoje par amanhã
Duvida?
WC acompanho o CSC desde a época de José Elias Bachá em 1961 e cheguei a ser vice de finanças do clube na admin do mago Franzé Moraes, em 1980, juntamente com Dr. Eulino, Adelmo Aquino, dentre outros. Conheci de perto as dificuldades que todas as diretorias passaram com dívidas trabalhistas e mendigando junto aos verdadeiros cardeais para sobreviver. Não tenho dúvidas em afirmar que o maior presidente da história alvinegra, pelo menos de 61 para cá chama-se Evandro Leitão. Este sim, o simples auditor fiscal chegou ao CSC afirmando a quem quisesse ouvir que as dívidas do clube eram impagáveis. No entanto convocou seu irmão, Dr. Clark Leitão e conseguiu fazer do Ceará o que ele é hoje. Um clube reconhecido nacionalmente pelo seu patrimônio, pelo pagamento de salários em dia, tendo ganho diversos títulos como tetra campeão do estado, ascendido á 1ª divisão do brasileirão em 2009 com aquela vitória sobre a Ponte Preta lá em Campinas, Super campeão do Nordestão de forma invicta, e o que é mais importante ainda é ter um clube com vida própria, que não depende de cardeais para sua sobrevivência. O Sr. Robinson de Castro merece elogios, mesmo porque foi seu vice-presidente e sempre tomava decisões após ouvir Evandro Leitão. O título de campeão cearense de 2017 e a subida para a 1ª divisão do brasileirão tem seus méritos, já que deu andamento a política administrativa do Evandro Leitão. Porém jamais poderá ser comparado ao grande Evandro, pois este sim foi quem deu vida ao Ceará, quem acabou com as dívidas que ele próprio quando chegou ao CSC dizia que elas seriam impagáveis. O CT foi outro grande feito que ficou para a história. Faço este comentário porque li outro dia alguém afirmar nesta sua coluna que o Robinson foi o maior presidente da história do CSC. Como já disse, o sr, Robinson até que tem seus méritos, mas tudo foi graças ao tempo que passou como vice do Evandro Leitão e ainda assim cometendo diversos equívocos com as contratações que incharam o time e que só chegou a 1ª divisão porque os adversários eram muito fracos, eram nivelados por baixo e o Chamusca acabou cedendo aos apelos da torcida e colocando em campo o grande líder, a referência do time em campo, no caso o ótimo Ricardinho que apesar do tempo que passou parado em face da cirurgia não ter voltado com a mesma técnica, mas ainda é o jogador que mais se aplica, que mais corre dentro de campo. É de fato um líder que muito contribuiu para essa subida.
Agradeço sua atenção WC pela divulgação dessa matéria.
Cezar de SP
Essa ai é de lascar.
Não duvido nada.
O Ceará já deu de graça o Artur, melhor jogador da série B emprestado ao Londrina pelo Palmeiras por um empréstimo de seis meses de um lateral esquerdo que nem aprovou.
Ter o Lima por emprestimo e perder o Raul definitivamente é revoltante para a torcida.
Lima fica por lá mesmo viu?
Bosco, só por curiosidade, de onde tu tirou essa de que o Artur foi repassado de graça por um emprestimo de um lateral?
WC
O Ceará ainda tem um percentual do jogador . Se não me engano 40 por cento
Que jogador, meu caro?
WC
Weiber ouvi na radio Expresso FM na voz do Sérgio Pinheiro. Só não posso provar porque não gravo os programs que ouço. Mas se a rádio grava está lá para quem quiser ouvir. Sérgio Pinheiro.