O UFC 180, no México, marcará a ótima fase do brasileiro Fabrício Werdum, que após a lesão de Cain Velásquez, assumiu de vez o papel de protagonista do evento. Mais do que isso, com todas as atenções voltadas para o gaúcho, “Vai Cavalo” mostrou que para “vender” um duelo não precisa exagerar em provocações, tema que já foi debatido no blog. Esbanjando carisma, o peso pesado do Brasil deixou de lado empurrões e xingamentos pelas brincadeiras e pelos sorrisos.
Algumas pessoas querem ver o circo pegar fogo durante o período pré-confronto. Uma provocação aqui, outra ali, é válida. Mas existe uma linha entre o bom senso e a estupidez. Werdum vem mostrando que os lutadores podem promover seus duelos de uma maneira mais saudável e parecida com o que eles mesmos pregam dentro das academias: respeito.
Quem está acompanhando a repercussão do UFC no México tem percebido que Werdum se tornou um ídolo no país, principalmente, com a saída de Velásquez da batalha. O gaúcho prestigiou até torneio de jiu-jitsu em terras mexicanas, tomou o microfone do ‘anouncer’ e pediu que a torcida vibrasse.
Mesmo sem xingamentos e empurrões, o duelo pelo cinturão interino entre Werdum e Mark Hunt é bastante aguardado. Diferente de Wanderlei Silva – que pegou a contramão e afundou sua popularidade durante o TUF Brasil 3, quando protagonizou cenas lamentáveis com Chael Sonnen – Fabrício “Vai Cavalo” aproveitou para aumentar sua popularidade. O UFC gosta de campeão popular e carismático. José Aldo, por exemplo, ainda é um atleta que o Ultimate espera mais em termos de popularidade. Mesma situação vive o próprio Velásquez. O americano de ascendência mexicana é um lutador mais fechado, de poucas palavras e sem tanto apelo com a massa. Até Jon Jones, melhor atleta no ranking peso-por-peso da franquia, não é unanimidade com os fãs do esporte.
+ Hora da reação: Fabrício Werdum pode começar retomada brasileira no UFC
Werdum pode representar o novo momento do esporte, com lutadores sendo profissionais. Mostrando como o MMA é um esporte de verdade e não selvageria, como muito ainda afirmam. Jon Jones e Daniel Cormier realizaram um dos maiores papelões do UFC, quando chutaram os princípios das artes marciais e iniciaram uma confusão generalizada. Esse tipo de atitude é que não pode existir em nenhuma modalidade esportiva.
bom post! concordo com você. abs
Valeu, George! E quem leva essa batalha: Werdum ou Hunt?
rapaz, a torcida é pelo werdum, mas vamos ver. abs