album cover 600

Bem antes de tantos DJs  movimentarem multidões ao redor do mundo, o Pet Shop Boys já fazia história na música eletrônica. Formada no início dos anos 1980 por Neil Francis Tennant e Christopher Sean Lowe, a dupla britânica emplacou uma série referencial de sucessos como West end girls, Domino Dancing, It’s a sin e Go west (esta última, uma versão para o Village People). Passadas três décadas, eles se mantém num posto elevado da cena eletrônica, sem perder as referências sonoras que fizeram deles quem são. Isso fica claro ao longo de todo o Electric, 12 º álbum do Pet Shop Boys, que está chegando às lojas via Sony Music. Antes de qualquer coisa, a ideia do disco é mesmo fazer dançar. Ou seja, não gostando disso, melhor passar para o próximo post. Se há espaço para este tipo de música, saiba que eles fazem isso bem feito desde quando David Guetta ainda era adolescente (e já fazia suas festas eletrônicas). Bolshy, por exemplo, é feita sob encomenda para as pistas. Electric foi produzido por Stuart Price, vencedor de três Grammy que já trabalhou com Madonna, Killers e Missy Elliot. Assim como já fizeram com Elvis Presley, Tennant e Lowe agora dão nova interpretação para The last to die, de Bruce Springsteen. Onde havia guitarras, baixo e bateria, agora há só as botões. A capa minimalista de Electric tem tudo a ver com o estilo do Pet Shop Boys. Apenas dois homens fazendo música para dançar. E só.

Veja as faixas de Electric, todas de Lowe e Tennant (exceto quando assinalado):

1. Axis
2. Bolshy
3. Love is a bourgeois construct (Lowe/ Tennant/ Purcell)
4. Flourescent
5. Inside a dream
6. The last to die (Bruce Springsteen)
7. Shouting in the evening
8. Thursday (Lowe/ Tennant/ Gleave)
9. Vocal

About the Author

Marcos Sampaio

Jornalista formado pela Universidade de Fortaleza e observador curioso da produção musical brasileira. Colecionador de discos e biografias. Admirador das grandes vozes brasileiras.

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