Ainda pouco conhecida no Brasil, Daúde tem uma curiosa carreira discográfica. Em quase 20 anos de carreira, ela só lançou de fato três discos. O primeiro, de 1995, foi batizado somente como Daúde e deixou uma boa impressão com versões eletroacústicas de Eu só quero sair só (Lenine/ Mu Shebabi/ Caxa Aragão), Objeto não identificado (Caetano Veloso) e Véu Vavá (Celso Fonseca/ Carlinhos Brown). Dois anos depois, veio #2, ótimo disco que contou com várias participações especiais e abriu algum espaço nas rádios. Entre os convidados, estão Herbert Vianna (na deliciosa Une chanson triste), Carlinhos Brown (em Pata pata, o sucesso do disco), Djavan (em Vamos fugir, ainda tocando em rádios) e Nelson Sargento (na estupenda Sarambá/ Idioma Esquisito). Por fim, em 2003, ela lançou o balançado Neguinha, te amo, com inéditas e boas regravações.
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=YM3GTi7S67o[/youtube]Código Daúde já vinha sendo gestado há muitos anos. A julgar pela performance e boa voz da baiana (cujo nome de batismo é Maria Waldelurdes Costa de Santana Dutilleux), e pelo pelo single de estreia, há de vir um novo bom disco por aí.