trabalho-infantil-gifPelos projetos assinados em outubro entre os governos do Brasil, da Bolívia, do Equador, do Paraguai e do Timor Leste, com o apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT), todos se comprometeram a erradicar o trabalho infantil até 2020.

A Agência Brasileira de Cooperação (ABC) vai repassar US$ 2 milhões, por cerca de dois anos, para que os cinco países executem os projetos que propõem estratégias conjuntas para acabar com a exploração do trabalho de crianças e adolescentes.Também serão criados os serviços de denúncia por telefone como já existe no Brasil e ampliadas as campanhas de sensibilização da população.

De acordo com a OIT, não há números precisos sobre o trabalho infantil na Bolívia, no Equador, Paraguai e Timor Leste. Mas uma das metas dos projetos é também de realizar um levantamento criterioso sobre essas atividades, identificando as regiões e a concentração por setor afetado.

A diretora do Programa Internacional para Erradicação do Trabalho Infantil, Michel Jankanish, elogiou o desempenho do Brasil no combate ao trabalho infantil. Os programas sociais do governo federal, como o Bolsa Família e o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), são apontados pela OIT como modelos.

Dados recentes indicam que há cerca de 4,3 milhões de crianças e adolescentes em atividades ilegais no território brasileiro, mas com tendência à redução.

trabalho-infantil01Não vamos esperar 2020 para acabar com essa triste realidade. Vamos mudar essa situação. A educação é o caminho mais veloz e comprovadamente o que melhor reduz esse índice. Falta apenas organização e boa vontade. Não só do governo, mas também da sociedade. Vamos fiscalizar, promover mais a cidadania, educar com prazer e dedicação, monitorar a exploração e combater esse triste mal que assola não somente o Brasil, mas muitos outros países. Criança é para brincar, sorrir e ter o tempo todo de criança para fazer coisas de criança!Maravilha esse projeto e esse pacto de cooperação entre os países. Tomara que ele funcione!

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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