inclusiva2Em dez anos, o número de matrículas em escolas públicas de alunos com algum tipo de deficiência visual cresceu 620% no Brasil. Em 1998, eram 8.963 estudantes. Já no ano de 2008, 55.915.

Os dados são do Censo Escolar 2008, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) em 2009. O aumento foi acompanhado do melhor preparo das escolas para acolher esses estudantes.

Mas, apesar do avanço, ainda há muito a melhorar para que o acesso à educação seja totalmente eficaz. Segundo a supervisora pedagógica do Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais de Brasília, Susana Carvalho, o sistema educacional ainda não está preparado para receber um número grande de alunos deficientes visuais.

Faltam recursos físicos e humanos, e há a necessidade de se reduzir o número de estudantes nas salas.

Fonte: Correio Braziliense (DF);  Estado de Minas (MG)

No entanto, a notícia não deixa de ser excelente. Temos que praticar e cobrar a inclusão. Claro que o Brasil ainda não se encontra no patamar ideal em educação inclusiva, mas aqui no Ceará, por exemplo, temos visto um investimento grande em profissionais qualificados para trabalharem com as turmas especiais.

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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