Em geral, 99,3% das pessoas envolvidas nas escolas brasileiras – alunos, professores, diretores e pais – têm alguma atitude preconceituosa.

O tipo de preconceito mais comum nas escolas é contra as pessoas com deficiência, admitido por 96,5% dos 18,6 mil entrevistados em pesquisa feita pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

As outras seis atitudes preconceituosas admitidas na pesquisa são comuns também em outros países, afirma a ONG Campanha Latino-americana pelo Direito à Educação, que promove em São Paulo debate sobre discriminação na educação.

Segundo a ONG, na América Latina e no Caribe, apenas de 20% a 30% das crianças com deficiência frequentam a escola.

O relator da Organização das Nações Unidas (ONU) pelo Direito à Educação, Vernor Muñoz, afirma que a discriminação na escola é reflexo da realidade social, que rechaça a diversidade e é consequência da falta de políticas contra as desigualdades.

 Fonte: O Globo (RJ)

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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