Em geral, 99,3% das pessoas envolvidas nas escolas brasileiras – alunos, professores, diretores e pais – têm alguma atitude preconceituosa.
O tipo de preconceito mais comum nas escolas é contra as pessoas com deficiência, admitido por 96,5% dos 18,6 mil entrevistados em pesquisa feita pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
As outras seis atitudes preconceituosas admitidas na pesquisa são comuns também em outros países, afirma a ONG Campanha Latino-americana pelo Direito à Educação, que promove em São Paulo debate sobre discriminação na educação.
Segundo a ONG, na América Latina e no Caribe, apenas de 20% a 30% das crianças com deficiência frequentam a escola.
O relator da Organização das Nações Unidas (ONU) pelo Direito à Educação, Vernor Muñoz, afirma que a discriminação na escola é reflexo da realidade social, que rechaça a diversidade e é consequência da falta de políticas contra as desigualdades.
Fonte: O Globo (RJ)