Alunos dos ensinos médio e superior podem entrar no mercado por meio do estágio. Todo estágio não obrigatório deve ser remunerado com uma bolsa. O estágio garante aos estudantes a chance de colocar em prática o aprendizado nas escolas, cursos técnicos e universidades, sendo ainda uma oportunidade concreta para a conquista do primeiro emprego.

A época ideal para procurar estágio é no meio do curso, no caso do técnico, e a partir do 3° semestre, para os cursos superiores. A afirmação é da gerente de estágio e novos talentos do IEL/CE, Instituto Euvaldo Lodi, Aurineli Freire. “Ê preciso ter um pouco da teoria do curso para render melhor no estágio. Por exemplo, você imagina um estagiário de contabilidade que não consegue abrir uma planilha? Ou um estudante de marketing que não sabe usar as ferramentas adequadas para o trabalho? Só nessa fase do curso eles já estão mais prontos para o estágio”.

O IEL é a entidade da FIEC que faz a pré-seleção dos estudantes. Atualmente a entidade possui convênio com mais de 440 empresas e faz o acompanhamento da inserção de mais de 1.150 estagiários no mercado.

O curso mais procurado é o de administração. Para direito sempre há mais alunos do que vagas oferecidas. Em situação contrária estão os cursos de engenharia de produção e secretariado executivo. As vagas existem, mas os estudantes dessas áreas normalmente já estão empregados.

Todos os meses são abertas cerca de 150 vagas. O valor das bolsas varia conforme a empresa e o curso. O valor médio vai de R$ 400 a R$ 450. Algumas áreas, como pedagogia, têm bolsas menos atrativas (entre R$ 300 e R$ 350), e outras, como informática, têm bolsas mais atraentes (em torno de R$ 600).

Para se cadastrar no Banco de Talentos do IEL basta preencher a ficha pela internet (www.iel.org.br/estagio) ou procurar a sede do IEL, na Casa da Indústria (Avenida Barão de Studart, 1980, Aldeota). Telefones: 3421-6514 e 3421-6511.

Fonte: http://www.fiec.org.br

About the Author

Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

View All Articles