Após os erros denunciados por vários estudantes, a Justiça Federal do Ceará suspendeu o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em todo o País, por considerar que a aplicação de uma nova prova apenas para parte dos participantes irá comprometer a isonomia do processo.

A juíza Carla de Almeida Miranda Maia acatou o pedido de liminar do Ministério Público Federal. Para a Procuradoria, os candidatos foram prejudicados pelo erro na impressão em parte das provas, aplicadas no último fim de semana, em especial as de sábado.

O Ministério da Educação diz que não há necessidade de suspensão da prova a todos os 3,4 milhões de alunos que prestaram o exame, já que 2.000 estudantes foram prejudicados pelo erro de impressão no sábado.

O MEC já disse que vai recorrer caso a decisão não seja revista. Para a juíza, a intenção Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) em realizar um novo exame apenas para os alunos que verificaram erro de impressão na prova não resolve o problema.

Para ela, isso poderia ferir o direito de igualdade entre os candidatos remanescentes. Ontem, a Defensoria Pública da União afirmou que vai recomendar ao MEC que reagende a primeira prova, aplicada no sábado. O Ministério tem o prazo de dez dias para responder.

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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