A comercialização de jogos eletrônicos considerados “ofensivos” pode estar com os dias contados no Brasil.
Um projeto de lei do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) propõe que fabricação, importação, distribuição, manutenção em depósito e comercialização de jogos de videogame “ofensivos aos costumes ou às tradições dos povos” sejam enquadradas como crime na lei nº 7.716, que trata de crimes de preconceito.
Em 2009, o projeto passou pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal e no parecer para a aprovação da medida, é citada uma pesquisa que afirma: “os videogames mudam as funções cerebrais e insensibilizam os jovens diante da vida”.
O parecer diz ainda que “embora sejam classificados pelo Ministério da Justiça, alguns jogos desprezam o comportamento correto das crianças e ensinam palavrões”.
Fonte: Folha de S. Paulo (SP)
O ser humano expressa cultura atravéz de diversas artes: música, dança, pintura, escultura, teatro, literatura, cinema. Games eletrônicos são apenas mais uma forma de expressão, tanto por parte dos desenvolvedores quanto por parte dos usuários.
É sabido que muitos desses games contenham conteúdos no mínimo “moralmente incorretos”, porém diversas outras mídias também os contém, inclusive a redes de televisão brasileira.
É necessário censura e classificação por faixa etária, como já existe, porém de forma mais severa, assertiva e rigorosa.
O que não pode acontecer é simplesmente banir esse mercado que gera tanto dinheiro para o país.
Games violentos ou com insinuações de sexo influenciam negativamente uma pessoa tanto quanto filmes, músicas, revistas, novelas, celebridades, enfim. Cabe a cada um ter o discernimento de saber separar o virtual, o fantasioso do real e contreto. Games são entretenimento, diversão, passatempo, risada com os amigos, escape mental…