Dados oficiais apontam 220 mil curetagens feitas por ano na rede pública de saúde em função de abortos. Estudo inédito, financiado pelo Ministério da Saúde, mostrou que mais de 63% das mulheres utilizaram exames de sangue e ultrassom para ter certeza da gestação. Isso indica que elas se submeteram a profissionais de saúde anunciando a suspeita da concepção não planejada. Esse contato, momento em que seria possível adotar uma política de redução de danos, não as impediu de optarem por formas inseguras para dar cabo da gravidez. “Verificar que a maior parte delas, antes de abortar, apresentou-se a um profissional de saúde é importante porque desmistifica a ideia de que a confirmação da gravidez é feita por sinais corporais, e mostra onde está a porta de entrada para a redução de danos”, diz a antropóloga Debora Diniz.

Fonte: Correio Braziliense

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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