O Senado Federal aprovou projeto que pune com multas de até 20 salários mínimos e pena de reclusão de até 12 anos professores ou gestores escolares que adotarem práticas discriminatórias contra pessoas com autismo.
A punição integra a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, que segue para sanção da presidente Dilma Rousseff. Se houver reincidência, o projeto prevê a perda de cargo. A proposta é de iniciativa da Associação em Defesa do Autista (Adefa).
O texto também estabelece punição se a escola se recusar a matricular alunos com deficiência, mesmo quando não houver mais vagas nas instituições de ensino. Pelo projeto, em casos de comprovada necessidade, a pessoa com transtorno do espectro autista deve ser incluída nas classes comuns de ensino regular.
Agora, resta saber se os educadores e gestores da educação serão preparados para identificar e trabalhar com a especialidade. Na atual situação, com salas lotadas e tarefas inúmeras, dificilmente os educadores conseguem identificar e trabalhar o desenvolvimento desses educandos. È preciso, antes de tudo, qualificar educadores e conscientizar as famílias para que, juntos, possam fazer um trabalho para a igualdade da educação.
Valeska Andrade.
Fonte: Jornal do Commercio
Antes de punir, preparar. Porém o educador não pode ficar esperando a boa vontade do governo, tem que ler, estudar , se atualizar sobre este e outros temas. Tem muito professor aí reclamando do comportamento dos alunos, das dificuldades de trabalho. Só apontam problemas e não buscam solução. Os cursos de licenciatura tem um papel extremamente importante nessa formação. Ainda estamos a anos luz do ideal