Início de ano e a dor de cabeça para famílias que têm filhos com deficiência se repete. As justificativas para as recusas das escolas são as mesmas: carência de pessoal ou de estrutura adequada, custos extras ou falta de vagas.

Todas inaceitáveis, conforme as leis de educação e inclusão. A própria rejeição, aliás, pode fazer com que os gestores dos estabelecimentos de ensino recebam multa, percam o cargo e até sejam presos. A legislação, porém, nem sempre dá segurança às famílias.

A supervisora de vendas Gianni Campos, por exemplo, não quer recorrer à Justiça para que sua filha, Maria Gabrielle, 11, com Síndrome de Down, seja aceita em um colégio. “Desde novembro, seis escolas já recusaram a matrícula. Eu até poderia procurar o Judiciário, mas que mãe ficaria tranquila em ter o filho em um local onde ele está por obrigação?”.

Orientação–O Ministério da Educação orienta os pais que tiverem seus direitos desrespeitados a buscarem as secretarias municipais ou estaduais e órgãos de defesa da criança e do adolescente, além de instituições que defendem direitos de pessoas com deficiência.

Fonte: Diário de Pernambuco

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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