O Ministério Público do Trabalho entrou em campo para coibir supostos abusos e exploração de trabalho de crianças e adolescentes por clubes de futebol, que recrutam meninos desde cedo para suas categorias de base.

Os times estão sendo notificados e terão de oferecer aos pequenos atletas uma série de garantias. Quem não cumprir poderá responder judicialmente.

O Ministério Público estabeleceu prazo de 90 dias para que os clubes assegurem aos garotos gratuidade no momento das peneiras, que são os testes e seleções; exigência de exame clínico do adolescente antes dos testes; garantia da frequência escolar; alojamentos adequados em relação a higiene, segurança e salubridade; equipe permanente de médicos; e até contrato de formação esportiva com bolsa não inferior a um salário mínimo nacional (R$ 678).

Representantes–Os procuradores não aceitam a figura do intermediário, o agente, e defendem que os pais sejam os únicos representantes dos garotos. O Ministério Público exige que os clubes se adequem ao Estatuto da Criança e do Adolescente, que proíbe qualquer trabalho antes dos 14 anos. Já foram notificados clubes de Mato Grosso do Sul, Pará e Paraná.

Fonte: O Globo

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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