Os refrigerantes e os sucos de caixinha representam 15% da demanda calórica diária do organismo, entre jovens com 11 a 17 anos; o excesso de sal matou mais de dois milhões de pessoas no mundo em 2010; e o Brasil gasta quase R$ 500 milhões anualmente com tratamentos de saúde ligados à obesidade.
Esse cenário pode ser reflexo do excesso de tarefas do dia a dia, restringindo, dessa forma, a adoção de uma alimentação mais equilibrada, dizem especialistas. Ao comer fora de casa, uma das consequências da rotina atribulada, lanches rápidos e comidas industrializadas, recheados de alto teor de gordura saturada e sódio, ganham prioridade.
Somam-se ao menu insalubre, o estresse cotidiano e a falta de tempo para atividades físicas. O resultado desse quadro está estampado no peso dos brasileiros. Dados do Ministério da Saúde mostram que a proporção de pessoas acima do peso no País aumentou de 42,7%, em 2006, para 48,5%, em 2011. Já o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8% no mesmo período.
Fonte: Estado de Minas