Crianças que nasceram em famílias muito pobres ou vivem em orfanatos são mais expostas a situações de estresse e, por isso, teriam maior propensão a desenvolver problemas mentais, segundo duas pesquisas divulgadas pelas universidades de Denver e Cornell, nos Estados Unidos.

Ambas, porém, fazem o mesmo alerta: o resultado de seus trabalhos não deve ser generalizado ou usado para criar qualquer tipo de preconceito. De acordo com a psicóloga Pilyoung Kim, autora principal do estudo sobre a pobreza na infância, viver em um ambiente miserável causa mudanças a longo prazo no desenvolvimento cerebral da criança.

O estresse da pobreza afeta regiões do cérebro importantes para processar a emoção. Se sua atividade é anormal, o indivíduo será mais vulnerável a sintomas como depressão e ansiedade. A pesquisa foi realizada com 54 adultos de 24 anos. Metade deles cresceu em famílias de baixa renda. A outra era de classe média ou alta.

Fonte: Extra

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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