A costureira Ana Cristina Duarte, 31, ainda não sabia que seu filho Marcos Antônio, de 5 anos, não pode faltar mais que 40% dos dias letivos neste ano.

Com a sanção da presidente Dilma Rousseff em abril do ano passado, a lei 12.796 inseriu a educação infantil na educação básica. E, por causa disso, ela será organizada de forma diferente a partir de 2014.

O aluno não poderá faltar mais que 80 dos 200 dias letivos, ou 320 das 800 horas. Para a mãe, as novas normas não serão problema para a família. “Ele adora vir para o Cmei [Centro Municipal de Educação Infantil]. Não quer mais voltar pra casa”, diz.

Até hoje, não havia qualquer controle dos órgãos fiscalizadores da Educação quanto à presença e desenvolvimento pedagógico das crianças dessa faixa etária.

Outra novidade são as avaliações, que não deverão gerar “retenção”, ou reprovação, segundo informou o Ministério da Educação.

A partir de 2016, a matricula das crianças será obrigatória desde os 4 até os 17 anos de idade. Atualmente, a obrigatoriedade só é vigente a partir dos 6 anos.

Fonte: Tribuna do Norte

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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