A rapidez com que a comunicação se propaga e o volume de informações que é necessário absorver em um tempo cada dia mais curto tem mudado a rotina não apenas do ambiente de trabalho, mas também das salas de aulas.

Os estudantes estão deixando de copiar à mão as observações que os professores fazem das matérias para fotografar o quadro repleto de informação. “Eu sou professor e passo por situações parecidas, os alunos querem que a gente envie por e-mail os slides das aulas, ou então fotografam, no final da aula, toda a exposição que está no quadro e com isso a escrita está sendo perdida”, revela o ortopedista Alciomar Viana.

Segundo o médico, essa tendência está atrelada à evolução das tecnologias. Diante disso, Veras defende que a escrita manual seja estimulada principalmente nas escolas, pois essa é uma das formas de identificação do cidadão.

“A escrita precisa ser é estimulada, porque nem em todas as situações você dispõe de um computador para digitar; você ainda vai enfrentar provas teóricas nas quais você precisa escrever, e alguns locais de trabalho ainda não dispõe de computadores”, diz.

Fonte: O Dia

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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