A entrada tardia dos jovens no mercado de trabalho e o envelhecimento acelerado da população estão transformando o cenário do emprego no Brasil.

Na prática, a força de trabalho brasileira está envelhecendo. Em dois anos – do início de 2012 a dezembro de 2013 –, o País perdeu 1,1 milhão de trabalhadores de 14 a 24 anos, metade porque a população dessa faixa etária está encolhendo. A outra metade é de jovens que saíram ou ainda não entraram no mercado de trabalho.

Enquanto isso, o número de trabalhadores acima de 25 anos cresceu quase 6%, puxado principalmente pelo contingente de pessoas com 60 anos ou mais, que avançou 9% no período.

Nos últimos dois anos, a taxa de participação dos jovens na força de trabalho caiu quase três pontos porcentuais entre os de 14 a 24 anos. Esse grupo concentra também o maior índice de desemprego: 18,5% entre 14 e 17 anos, e 13,1% no grupo dos 18 aos 24 anos. No curto prazo, a entrada tardia no mercado de trabalho ajuda a elevar a média salarial.

Como a remuneração dos jovens é mais baixa do que dos demais profissionais, mais experientes e qualificados, a tendência é que os valores pagos a esses trabalhadores seja maior. Por outro lado, o déficit limita o potencial de crescimento do País.

Fonte: Gazeta do Povo

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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