Foi sancionado, sem vetos, o Plano Nacional de Educação. O PNE, como é chamado, determina que o investimento público em educação aumente para 10% do produto interno bruto (PIB) até 2024.

O texto aponta 20 objetivos em educação a serem atingidos pelo País em uma década, como a erradicação do analfabetismo, mas não indica qual deve ser a divisão da responsabilidade entre gestores federais, estaduais e municipais.

Também não está prevista nenhuma punição ao administrador que não atingir metas. Atualmente, os gastos no setor correspondem a 6,4% do PIB. Em valores deste ano, os 10% representam um valor adicional de R$ 191 bilhões, valor maior que o atual orçamento do Ministério da Educação (MEC), de R$ 112 bilhões.

O dinheiro extra deverá vir tanto do governo federal como de estados e municípios. Nesta quinta, o ministro da Educação, Henrique Paim, disse que a União terá que fazer “um grande esforço” para atingir o valor. “Mas estados e municípios também terão que fazer um esforço conjunto”, afirmou.

Fonte: Folha de SP

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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