Erradicada na maioria dos países, a poliomielite deixou o mundo em alerta em maio, quando surgiram novos casos no Afeganistão, no Iraque e em Guiné Equatorial.

Agora, um estudo do Imperial College London e do Christian Medical College da Índia sugere que uma vacina contra a doença aposentada ainda na década de 1960 pode, definitivamente, afastar o risco de contaminação.

De acordo com os pesquisadores, a forma injetável fornece uma proteção melhor e mais duradoura se usada em combinação com a vacina amplamente aplicada hoje, que é oral.

O artigo foi publicado na edição da revista The Lancet e explica que, embora a vacinação proteja contra a poliomielite, um indivíduo ainda pode ser infectado pelo vírus, que se replica no intestino, abrindo a possibilidade de ser passado para outras pessoas pelo contato com fezes infectadas.

A maior parte das campanhas de vacinação – incluindo a brasileira – usa doses múltiplas da vacina oral, o que fornece imunidade nos intestinos, mas, ao longo do tempo, essa proteção decai.

Fonte: Correio Braziliense

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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