Compartilhar a cama é o maior fator de risco de morte súbita infantil, particularmente entre bebês muito pequenos, afirmaram cientistas americano.

De acordo com artigo publicado no jornal “Pediatrics”, 69% dos bebês falecidos subitamente compartilhavam o local onde dormiam com outra pessoa quando faleceram.

As descobertas se basearam em dados oficiais referentes a 8.207 mortes de crianças relacionadas com o sono em 24 estados americanos entre 2004 e 2012. Os cientistas descobriram que os riscos eram diferentes para crianças com idades de até três meses do que para aquelas entre os 4 e os 12 meses.

As crianças mais jovens que faleceram eram mais propensas a ter dividido a cama (73,8% contra 58,9%). Os cientistas definiram compartilhar a cama como dormir na cama de um adulto.

Bebês maiores que morreram durante o sono eram mais propensos a dormir de bruços com objetos como cobertores ou bichos de pelúcia no local de dormir.

A Academia Americana de Pediatria (AAP) recomenda que os bebês durmam em uma superfície firme, em um berço perto dos pais, ou dos cuidadores, mas não na mesma cama para evitar o risco de sufocamento acidental.

Fonte: Correio Braziliense

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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