O despertar tardio para a importância da educação faz com que o Brasil pague, ainda hoje, um preço muito alto.
A avaliação é consenso entre especialistas da área e o próprio governo, para os quais o Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado pela presidente Dilma Rousseff em junho, representa uma agenda importante no processo de mudança da realidade.
Para o ministro da Educação, Henrique Paim, o PNE representa uma janela de oportunidade e um grande guia para o País mudar essa realidade, porque é “diferenciado”.
“Não é como os anteriores, que só tratavam de metas quantitativas. Esse trata não só de acesso, mas de qualidade e equidade, pontos importantes para que possamos avançar”, afirmou o ministro que participou de mais um evento da série Fóruns Estadão Brasil Competitivo, uma iniciativa do Grupo Estado com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Os grandes desafios agora são fazer o alinhamento do PNE com os planos estaduais e municipais de educação e, principalmente, garantir o financiamento das metas do plano.
O ministro avalia que a aprovação da destinação de royalties do petróleo para educação garante uma importante fonte de financiamento.
Apesar disso, tem dúvidas se será suficiente para cumprira meta de destinar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para a área.
Fonte: O Estado de SP