O despertar tardio para a importância da educação faz com que o Brasil pague, ainda hoje, um preço muito alto.

A avaliação é consenso entre especialistas da área e o próprio governo, para os quais o Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado pela presidente Dilma Rousseff em junho, representa uma agenda importante no processo de mudança da realidade.

Para o ministro da Educação, Henrique Paim, o PNE representa uma janela de oportunidade e um grande guia para o País mudar essa realidade, porque é “diferenciado”.

“Não é como os anteriores, que só tratavam de metas quantitativas. Esse trata não só de acesso, mas de qualidade e equidade, pontos importantes para que possamos avançar”, afirmou o ministro que participou de mais um evento da série Fóruns Estadão Brasil Competitivo, uma iniciativa do Grupo Estado com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Os grandes desafios agora são fazer o alinhamento do PNE com os planos estaduais e municipais de educação e, principalmente, garantir o financiamento das metas do plano.

O ministro avalia que a aprovação da destinação de royalties do petróleo para educação garante uma importante fonte de financiamento.

Apesar disso, tem dúvidas se será suficiente para cumprira meta de destinar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para a área.

Fonte: O Estado de SP

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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