A maternidade entre adolescentes, índice que tem repercussão sobre a saúde, escolaridade e inserção no mercado de trabalho das mulheres, recuou entre os anos de 2000 e 2010. Passou de 14,8% para 11,8% na faixa etária entre 15 e 19 anos.

Entre as capitais, a menor média foi em Belo Horizonte (MG), com 6,5%, e a maior média foi em Boa Vista (RR), com 16,9%. Entre os estados, Roraima e Acre têm os maiores índices (20,1% e 19,9%, respectivamente); Distrito Federal e São Paulo, os menores (8% e 9,1%).

A proporção de adolescentes que tiveram apenas um filho é maior entre pretas e pardas 14,1% das que têm de 15 a 19 anos são mães, ante 8,8% das brancas. Isso também ocorre se comparadas as regiões urbana e rural –11,1% ante 15,5%.

Na faixa etária de 25 a 29 anos, a diferença entra cidade e campo é ainda mais brutal – 57,9% das mulheres moradoras de área urbana tinham ao menos um filho, ante 75,9% nas áreas rurais.

A proporção de mulheres com pelo menos um filho caiu em todas as faixas etárias. De 20 a 24 anos, baixou de 47,3% para 39,3%; de 25 a 29 anos, caiu de 69,2% para 60,1%; de 30 a 34 anos, passou de 81,9% para 76%.

Fonte: O Estado de SP

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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