Hoje se comemora em todo o país o Dia da Consciência Negra. A data homenageia Zumbi, um pernambucano que nasceu livre, mas foi escravizado aos seis anos de idade. Inconformado com essa condição, tornou-se um dos maiores expoentes contra a escravidão. Foi líder do Quilombo dos Palmares, em Alagoas, e morreu em 20 de novembro de 1695, lutando contra todo tipo de discriminação, subserviência e diferença social, econômica e de gênero.

O Dia da Consciência Negra foi estabelecido pelo projeto Lei nº 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. No entanto, apenas em 2011 a presidente Dilma Roussef sancionou a Lei 12.519/2011 que cria a data, sem obrigatoriedade de feriado.

Com o objetivo de propor uma reflexão sobre a importância da cultura africana no Brasil, o impacto no desenvolvimento da identidade cultural brasileira, a influência na música, na política, na religião, no esporte, na gastronomia e em várias outras áreas, esse dia, mais do que nunca, é de luta! Luta contra o preconceito, contra a discriminação, contra as diferenças que perduram. Mas é também um dia de comemorar e valorizar a cultura afro-brasileira.

A Escola Estadual de Ensino Médio e Integral Professor Jociê Caminha de Menezes, localizada no Bom Jardim, em Fortaleza, organizou uma programação para trabalhar a reflexão sobre o tema com os educandos durante toda a semana. Envolvendo as diversas áreas e disciplinas, o tema norteador da semana é: “Respeito não tem cor”. Enedite  Madeira do Nascimento, diretora da escola, ressalta a importância do assunto e a necessidade de se falar sobre a história de luta de tantos homens e mulheres que ajudaram na construção de uma sociedade tão plural e culturalmente rica como a que se formou por aqui com a chegada dos africanos.

Confere um pouco do que já aconteceu desde segunda e segue as redes sociais da escola que tem muito mais até sexta! São palestras, oficinas, danças, apresentações culturais e até degustação de mucunzá!

 

 

About the Author

Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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