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O Jornal Bom Dia Brasil apresentou hoje uma matéria sobre o fato da Maioria dos casos de hérnia de disco não precisar de cirurgia, esse assunto tem ganho muito destaque na imprensa nos últimos meses. Segundo a reportagem, Essa é a segunda patologia que mais afasta profissionais do trabalho, só perdendo paras doenças do coração. O fisioterapeuta Eduardo Cadidé aposta em três principais medidas para devolver bem estar aos pacientes. Fisioterapia, fortalecimento muscular e reeducação postural. “Aplica essas técnicas com o objetivo de melhorar a mobilidade da coluna, restaurar algum movimento. Algumas hérnias têm condição de ser revertidas e o paciente tem uma melhor qualidade de vida. Dá para esquecer da hérnia”.
É lamentável que com tantos estudos e fatos que elevam a cada dia o profissional da fisioterapia de forma cada vez mais concreta, ainda haja pessoas que se exponham a dizer tal absurdo. Como se a sociedade estivesse interessada em saber de meros bordados em jalecos. Nós fisioterapeutas devemos colocar Dr. fulano de tal e abaixo com muito orgulho ter escrito fisioterapeuta. Muitos médicos não possuem doutorado e ainda assim usam esse termo doutor, assim como advogados, agrônomos enfim… Nada mais é que um respeito alcançado por aquele que muito estudou e que está a frente de muitas conquistas alcançadas com mérito. A princípio é de indignar tal assunto levantado por um médico, após meditação vejo que mais que indignação é lastimável um DOUTOR ser reconhecido ou focalizar sua sabedoria com assuntos tão banais. Não recordo a especialidade do DOUTOR que iniciou esse assunto tão medíocre, mas ele sendo médico com certeza teria coisas mais nobres para pesquisar e abordar. Essa não é a sociedade que sonhamos, médicos que entram em conflito com colegas fisioterapeutas que tanto estudaram para juntos galgarem conquistas. Sou filha, sobrinha e amiga de médicos e não encontro no meio que convivo pessoas que apóiem tais argumentos como esses que nós fisioterapeutas temos tido que ouvir ultimamente, o que prova que é uma classe minoritária que teme perder algo, temor esse desnecessário, mesquinho. O povo quer “doutores” aptos que contribuam para sua qualidade de vida. Se continuar como está o povo vai voltar ao tempo dos curandeiros que não tinham diploma como temos nós fisioterapeutas e os médicos, para dessa forma garantir um bom atendimento e um resultado distante de disputas financeiras. Enquanto que verdadeiros doutores, inclusive com diplomas reais de doutores, os que por direito podiam alegar algo sobre esse tema, não brigam por um nome de doutor no jaleco alheio, pois seu auto conhecimento sobre quem é de fato transcende a necessidade de o dizer ou de desfazer outras classes.