Antes da partida, o GLOBOESPORTE.COM teve acesso ao trabalho de profissionais que não aparecem para a torcida, mas cujo trabalho é fundamental para a equipe. O médico Maurício Zenaide, o fisioterapeuta Avelino Buongermino e o massagista Jorge José Jesuíno, o Jorginho, mostraram a estrutura que o Peixe leva para todos os jogos. O quarto de Jorginho vira um mini-Cepraf, o Centro de Excelência em Prevenção e Recuperação de Atletas de Futebol, que funciona no CT Rei Pelé. Os principais equipamentos de fisioterapia vão na bagagem e, assim, é possível dar atendimento imediato aos jogadores. Wesley, por exemplo, levou uma pancada no tornozelo direito durante jogo contra o Mirassol, no último domingo. O local ficou muito inchado e ele só jogou contra o Naviraiense por causa do tratamento intensivo a que foi submetido até horas antes da partida.
As lesões podem acontecer a qualquer momento e temos de estar a postos. Por isso, sempre viajamos com essa estrutura. E, às vezes, a lesão não acaba quando o jogador volta a atuar. É preciso haver um trabalho de manutenção para evitar com que haja recaída. Então, é um trabalho contínuo, preparando para o jogo. Por isso, muitas vezes, o tratamento é feito mesmo horas antes do jogo. Wesley que ainda apresenta um pequeno inchaço no tornozelo elogia o trabalho do médico e fisioterapeuta santistas. Se não fosse por eles, a gente não teria condições de atuar. É muito bom para nós, jogadores, termos essa estrutura.