Achou que já tinha esgotado a construção de novos cursos de fisioterapia, temos novidades, chega a Fortaleza mais um, essa informação foi obtida pela coluna do jornalista Jocelio Leal do O POVO, Vertical SA. Acreditem, eles poderão oferecer 240 vagas, mas quem vai oferecer espaço no mercado? Já é hora de termos mais força para bloquearmos essas ações do MEC. Sabemos que COFFITO até tenta, mas nada consegue dessa forma a coisa vai rolando e a única saída é o próprio mercado.
Portaria do ministro da Educação Fernando Haddad credencia a Faculdade Maurício de Nassau a ser instalada em Fortaleza. O local é a sede do antigo Colégio Doroteias, na avenida Visconde do Rio Branco (Joaquim Távora). A Faculdade, de Pernambuco, ganhou aval para oferecer bacharelado em Administração, Ciências Contábeis, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Fisioterapia, Enfermagem, Psicologia, Farmácia e Biomedicina. Pretendia mais dois cursos, Serviço Social e Sistemas de Informação, mas teve parecer contrário do MEC. Poderá ofertar 240 vagas anuais para cada graduação, nos turnos diurno e noturno. O credenciamento foi publicado no Diário Oficial da União. A Ser Educacional, dona da FMN, tem três anos para abrir as portas, sob pena de ter de buscar novo credenciamento.
Nosso país está entregue a incompetência.
Parte da solução seria a exigência de uma de nota mínima de ENEM (que deve ser aperfeiçoado e é muito importante), mesmo para ingresso em cursos de nível superior. Isto seria um fator limitante para o ingresso de alunos de baixo nível. Outra medida eficaz seria um exame dos bacharéis, com finalidades de exercícios profissional, tal como a OAB. Alguma coisa deve ser feita!
O problema é que a ingerência política excessiva e os interesses não técnicos limitam uma ação séria para benefício real da sociedade.
Conheço o modelo europeu de ingresso universitário e deveríamos nos basear em sistemas mais evoluidos. Não é preciso inventar nada. O conceito de “numerus clausus” deve ser conhecido e poderia ser feito por aqui. Os conselhos poderiam analisar esta situação e viajar a outros países para ver como funciona. É uma questão de entender o que ocorre em outros países. Não tem mistério. Eu – se fosse do meu interesse particular – resolveria isto como muita facilidade.
Dr Henrique da Mota, MD, AFSA
Ortopedia e Cirurgia da Coluna
Especialista pela Universidade de Lyon -França
O problema é que o mercado adora muita oferta. Quanto mais, mais barato a mão de obra fica. É uma situação quase sem volta. A qualidade cai. O profissional fica cada vez mais marginalizado.
Esse é um dos problemas da falta de força política que a Fisioterapia tem.
Dê publicidade a isto Jorge…
Essa notícia é importante! Interessa a todos os profissionais de saúde, pois garante a livre concorrência e o fim da intermediação do atravessador dos serviços profissionais.
CFM quer acabar com consultas feitas pelo convênio
Dois meses após o início dos protestos médicos por reajustes na tabela de honorários pagos pelos planos de saúde, o Conselho Federal de Medicina (CFM) prepara uma resolução que pretende pôr fim à acirrada queda de braço. Com a nova medida, todas as consultas clínicas terão caráter particular e deverão ser pagas pelo próprio paciente que, em seguida, pode pedir reembolso à operadora.
Segundo Roberto d´Ávila, presidente do CFM, a resolução segue em análise jurídica e deve ser colocada em votação já em agosto. A expectativa, no entanto, é que ela entre em vigor ainda este ano. “Nosso objetivo é acabar com o problema de acesso ao médico, do paciente não encontrar horário disponível quando precisa. E hoje os bons médicos já não atendem mais pelo convênio ou reservam pouco tempo para isso”, diz.
Reembolso — Se aprovada a nova resolução, a consulta clínica passará a não ser mais um serviço incluso no pacote de serviços vendido pelo plano de saúde. O CFM pretende que apenas exames laboratoriais e procedimentos hospitalares devem continuar cobertos pela operadora. Isso significa que caberá ao usuário negociar previamente com seu plano de saúde quanto receberá de reembolso por cada consulta que fizer.
De acordo com Roberto d’Ávila, a decisão de desvincular a consulta das operadoras recai na importância que ela tem no atendimento, no diagnóstico e na relação entre médico e paciente. “O médico deve atender o paciente sem preocupações prévias, sem ficar se preocupando com o tempo de consulta, por exemplo.”
“Caso as operadoras não aceitem a resolução do CFM, o país corre o risco de ver um descredenciamento em massa dos médicos”, diz d’Ávila. Isso porque o conselho é uma autarquia federal responsável por regular toda a conduta médica, o que significa que todas as suas decisões devem ser seguidas à risca pela classe médica. “Se o CFM publicar uma resolução de que o médico não pode receber pagamento do plano de saúde pela consulta, ele não terá outra opção a não ser não atender mais pelos convênios”, explica.
Planos de Saúde — Em nota oficial, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), entidade que congrega 15 grupos de operadoras de planos de saúde, informa que desconhece a iniciativa do CFM e que tem participado ativamente de fóruns de discussões sobre a remuneração médica. A Federação ainda afirmou que apresentou uma proposta de modelo de remuneração que encontra-se sob análise da Agência Nacional de Saúde Suplementar(ANS), responsável por fiscalizar as operadoras de saúde do país.
Fica clara a necessidade urgente de verificarmos o real valor social de mais um curso !
OMS fala em 1 fisioterapeutas para cada 1500 habitantes e já atingimos 1/1266.6677, isso sem contarmos com os mais de 100 mil estudantes atuais!
Logo a esfera m
Meu povo, tá tudo bem. Nosso piso é de R$ 4600,00. e vai ter emprego pra todo mundo,