Foto: Mateus Dantas/O POVO.

Em dezembro de 2018 o Blog trouxe com exclusividade a informação de que o Ceará teria em 2019 uma receita recorde, que estaria entre R$ 65 milhões e R$ 70 milhões. Passados quase sete meses da atual temporada, o clube já sabe que a previsão inicial será ultrapassada e vai variar entre R$ 80 milhões e R$ 90 milhões, recorde absoluto na história do time.

Ainda existem variáveis para que o clube alcance o teto hoje trabalhado, como premiação pela colocação na Série A, renda dos jogos e eventuais patrocinadores pontuais.

No ano passado a receita do Ceará foi de R$ 65 milhões, diante de R$ 32 milhões em 2017, o que mostra de maneira evidente o tamanho da importância do time permanecer na primeira divisão do Campeonato Brasileiro, até porque o que o clube recebe das emissoras de televisão (Globo e Turner) corresponde a cerca de 40% do total do orçamento.

O Blog apurou também que em caso de permanência na Série A o Ceará terá um superávit bastante interessante, o que pode dar tranquilidade para o planejamento em 2020. A situação é fruto de uma administração que tem como norte jamais gastar mais do que arrecada, assim como não atrasar salários e compromissos.

Além da TV, pesam positivamente nos cofres do Alvinegro nesta ano: receita com programa de sócio-torcedor, patrocínios, rendas de bilheteria e as vendas do goleiro Everson e do lateral Felipe Jonatan para o Santos. Juntos, os direitos econômicos foram repassados por cerca de R$ 10 milhões.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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