Zé Ricardo assumiu o Fortaleza na vaga deixada por Rogério Ceni na partida contra o Inter, no Castelão. O primeiro tempo foi bom, com posicionamento tático correto, chances criadas e desperdiçadas. O segundo tempo, entretanto, mostrou um time vulnerável, dando espaços ao adversário, desgastado fisicamente e criando pouco. A derrota para o Inter ocorreu: 1 a 0.

Diante do Santos, neste domingo, empate por 3 a 3 na Vila Belmiro, o desequilíbrio mais uma vez foi marca registrada do time. Evidente que o poder de reação precisa ser elogiado – e aí pode se usar qualquer palavra com teor heroico, como foi também no empate diante do Atlético, em Belo Horizonte – mas qual técnico gosta de trabalhar com uma equipe tão imprevisível? De um primeiro tempo inacreditavelmente ruim, com torcedores indignados, para uma segunda etapa memorável.

O trabalho de Zé Ricardo para os dois próximos jogos é fundamental. Diante de Goiás e Fluminense o Fortaleza tem como meta única fazer seis pontos. São adversários diretos na luta pela permanência na Série A. Qualquer ponto perdido será muito preocupante e para que isso seja evitado é fundamental que o Tricolor entre em campo mais organizado e livre da montanha russa tática e técnica que tem apresentado.

About the Author

Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

View All Articles