Quão intensamente as expressões culturais musicais de matriz africana podem nos ensinar história?

Os ritmos musicais, instrumentos e danças de origem africana constituem produção de conhecimento, estão
inseridos no contexto e cotidiano cultural da diáspora, nas religiões de matriz africana, na música
conhecida como popular, como o Samba, Afoxé, Maracatu, entre outros. O projeto, FOMENTADO COM
RECURSOS DA LEI 14.017/2020 – LEI ALDIR BLANC – POR MEIO DA SECRETARIA MUNICIPAL DA
CULTURA DE FORTALEZA”, propõe uma oficina, promovendo formação cultural a partir de saberes
tradicionais do Afoxé por meio de oficinas para crianças, adolescentes e adultos, debatendo sobre a
herança do povo negro brasileiro na cultura nacional, de modo a conectar gerações e gerar um produto
cultural.

Será utilizado o formato de 3 aulas em formato “online”, através da plataforma Google Meet, onde serão
abordadas em uma conversa inicial, definições sobre candomblé, os ritmos que são tocados, tira dúvidas
sobre a religião e sobre os conteúdos da apostila, que será disponibilizada aos inscritos. Em seguida,
serão apresentados alguns ritmos. Para isto, o facilitador, Thiago Silva, irá utilizar materiais alternativos
para que todos possam acompanhar a didática, mesmo que não tenham instrumentos em casa. Esta é
uma estratégia de combate ao racismo e continuidade cultural africana na diáspora se somando às
iniciativas de resistência e de implementação da lei 10.639/03.

Como resultado desta oficina, busca-se formar 20 pessoas (crianças, adolescentes e adultos) em quatro
áreas da cultura afro-brasileira – a saber: ritmos, percussão, cântico e figurino e adereços -, promovendo o
debate sobre a contribuição do povo negro na cultura nacional, ressaltando suas formas de expressão,
celebrações e modos de fazer, ampliando a discussão sobre as questões étnico-raciais, no contexto da
diáspora afro-latino americana, contando com registros visuais das atividades, que serão veiculados em
redes sociais do proponente e de parceiros.

Sobre o proponente:

THIAGO SILVA, 25, é Ogan Alabê do Ilà Ibá Àsé Possun Aziri, a casa de candomblé mais antiga de
Fortaleza, cantor, musicista percussionista, ator, dançarino e pesquisador da cultura popular brasileira
desde 2011. Artesão, fabricante e reparador de instrumentos de percussão, possui envolvimento em
grupos de dança, circo, maracatu, mobilização social e pesquisa em música de ritmos de matriz africana.

Serviço:

ÀLÁFIÁ ERÊ: APRENDENDO COM RITMOS AFRICANOS
Aulas de percussão para todos os públicos
Quando: 12 e 14 de janeiro, de 19 às 22h; e 16 de janeiro, de 13 às 17h, na plataforma Google Meet.

São 20 vagas para crianças, jovens e adultos.
Link de Inscrição:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSccaFG-ys-HnPhYJawQz-
AizjrY1lUrtfsWNF_rvIgCwAJiMQ/viewform