esse post era pra ter sido publicado no Dia dos Pais, mas neste dia eu estava com um problemão em casa, que era a fuga da babá, que tinha resolvido ir embora. Como já disse aqui, com tudo resolvido agora posso postá-lo com nãoseiquantosdias de atraso.

Eu vivi um momento que me impressionou muito, que foi a última despedida da minha irmã, a Cecília, que estava voltando para São Paulo, de mais uma visita à Laís, vale ressaltar que a minha irmã só veio visitar a Laís três vezes, durante alguns dias e semanas, mas que sempre voltou pra São Paulo, onde mora.

Foi assim, eu estava dando a frutinha da Laís, quando a minha irmã teve que descer correndo para ir para o aeroporto. Na hora que ela começou a se despedir, a Laís começou um choro, que não era normal, lágrimas e mais lágrimas escorriam, tive que parar de dar a frutinha e acompanhar a minha irmã até o elevador com ela…e ela não parava. Depois de toda a despedida de todas nós chorando…a Laís chorou de soluçar ainda durante mais ou menos meia hora, até que consegui distraí-la. Foi incrível. E não era fome, nem xixi, nem cocô, nem sono, nada, era ela entendo tudo que tava acontecendo e sentindo nossas angústias de mais uma despedida.

Aí agooooor começa a história do Dia dos Pais, do post, da babá, aquilo tudo que eu falava antes. Vi no programa, muito bom, da Astrid Fontenele, no canal GNT, o Chegadas e Partidas, uma história semelhante à esta que contei agora. Um casal no aeroporto se despedindo, o pai voltando para o Japão, pois trabalha lá e veio aqui só deixar a mulher e o seu bebê de 10 meses, para voltarem a morar no Brasil, ele conta tudo lá no programa e tal.

 Mas o impressionante é que o menininho está todo animado, sem saber porque estava ali, brinca com a Astrid, com o pai, sorrindo o tempo todo. Aí no momento em que o Pai entrega ele à Mãe e diz:
– Estou indo tá? Tchau!
Esse bebê começa um choro, que só assistindo, não dá para descrever. A coisa mais linda e emocionante do mundo. A prova de que os bebês, mesmo sem entender as palavras, entendem o sentimento e tudo que está acontecendo em sua volta. Eu me acabei de chorar assistindo. A música ao fundo também é de matar: Marisa Monte, Grão de Amor.

Quem teve um tempinho para ler esse post até aqui, vai arranjar um tempinho para assistir o programa (abaixo) que eu sei…
Quem não quiser assistir ao programa todo, deixa carregar e assiste no minuto: 09:40


About the Author

Carol Bedê

Jornalista. Mãe da Laís e do Vinícius. Já quis ser muita coisa...depois de terminar a faculdade de letras, uma especialização e a faculdade de comunicação social (jornalismo), de uma coisa tive certeza: o que eu quero mesmo é escrever. Já escrevi sobre muitos assuntos. Tentei até fazer poesia, mas nunca achava que conseguia. Depois de ser mãe resolvi escrever sobre ser mãe, sobre bebês, sobre crianças e sobre esse mundo. E só agora acho que consigo fazer poesia.

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