Dia desses li opiniões de mães em uma rede social sobre qual conselho dariam a uma mulher grávida. Muitas diziam para não balançar o bebê no colo para ele dormir e muitas também diziam que acostumassem logo os bebês a dormirem nos quartinhos deles. Acho os dois conselhos corretos. Eu até dizia que faria isso quando a Laís nascesse, mas não fiz.
Logo no começo, eu percebi que não ia entrar nessa de deixar meu bebê chorando no berço até se acostumar a dormir sozinho. Ouvi muita gente dizer que era manha, que eu ia acostumar mal e tudo mais. Não dei ouvidos. Se minha filha quer meu colo ela vai ter!
Por tantos anos quis o colinho da minha mãe… Por quantos anos… Até hoje. Minha mãe já faleceu há 20 anos, já tinha falado disso AQUI. Me lembro perfeitamente dos dias que ela cuidou de mim em noites de febre, das noites que ela me deixou dormir com ela na cama, me lembro muito. Ainda bem que ela deixou. Muitas lembranças de amor e carinho ainda estão na minha memória graças a ela não ter dado ouvidos a Super Nanny! (rsrs) Se é que havia alguma na época!
Não condeno e não acho que seja besteira que as mães acostumem seus filhos a dormir no próprio quarto, não acho mesmo. Pelo contrário, admiro. Admiro todas as mães que seguem aquilo que vem do coração delas, que vai facilitar a vida delas e que vai educar seus filhos da forma como elas acham correto, sem ter que ouvir “os outros”. Só por isso.
Esse é o meu motivo. Aqui em casa é tudo liberado, quem quer colo, tem colo. Quem quer dormir na cama da mamãe e do papai…DORME. E a festa é grande! E esses momentos também vão ser inesquecíveis para a Laís, tenho certeza. E quanto a intimidade do casal? Vai muito bem, obrigada. Isso nunca atrapalhou em nada.
Maaaasss para ficar bem claro, a Laís dorme todas as noites no quartinho dela, quando ela quer dormir comigo e com o papai, aí ela dorme e logo depois que ela pega no sono a levo para a caminha. Esse post era só um desabafo e uma forma que encontrei para dizer mais uma vez que podemos ser mães do jeito que queremos, sem ouvir taaantos “conselhos”.
Não se frustrem por nada. Vamos relaxar!
Muito bem, Carol! Concordo com você. Aproveitando o momento desabafo, já cansei de ser criticada por amamentar o Pedro. Já me estressei, chorei, e sabia que se na minha frente me criticavam, quando eu virava as costas era ainda pior. Pelo simples fato do meu filho mamar. A gente também sabe que cada um é diferente do outro, e do nosso jeito de cuidar (meu e do pai dele) dá muito certo com o Pedro, com outro talvez não dê, mas a gente é feliz assim. É crítica que não acaba mais, inclusive porque não estamos mais na ‘farra’, criticam também o fato de não termos babá. É assim. Esse seu post virou um desabafo pra mim. Eu até já tinha parado de me incomodar com essas coisas, mas lendo o que você escreveu, voltou tudo na memória, mesmo sendo sobre outras coisas que estou falando. Essa questão de dar ouvidos aos outros, de uns tempos pra cá passei a selecionar o que quero ouvir. Não somos irresponsáveis e fazemos tudo o que achamos ser o melhor para ele. E ele é muito feliz e saudável. Graças à Deus.
Angela, obrigada pelo seu depoimento aqui. Muitas outras mães vão se identificar. É como disse no 4o parágrafo: Admiro todas as mães que seguem aquilo que vem do coração delas, que vai facilitar a vida delas e que vai educar seus filhos da forma como elas acham correto, sem ter que ouvir “os outros”.
beijos!!!!
Eu que agradeço a oportunidade. Porque só quem está “dentro” é que sabe. Só quem “vive” a situação também. É muito fácil falar. Mas entender o outro, não. Ser e agir diferente do outro é ser alvo de críticas. Mas quem gosta? Ainda mais se quando se faz tudo pelo bem do filho?
Carol e Ângela, admiro muito vocês! Acho que nunca vai se chegar a um consenso de qual o melhor jeito de cuidar das crianças. Pra mim, a intuição e o instinto da mãe (e do pai) também são os melhores conselheiros! Maaaaasss, além disso, as tais pesquisas científicas. E elas tem se mostrado a favor do colo, de não deixar a criança chorando, da cama compartilhada (ou co-sleeping, um nome formal pra esse hábito tratado no post), da amamentação prolongada (o Ministério da Saúde sugere até dois anos ou mais!). Pra quem quiser saber mais, pesquisar a Ciência do Início da Vida, de Eleanor Luzes. A tese de doutorado dela (um enorme apanhado de pesquisas científicas na área) está todo disponível na internet. Beijos!
Carlinha! Você é um grande exemplo. Obrigada pelas dicas! beijossss
Também admiro muito vocês, Carol e Carla. E sei que somos boas mães para nossos filhos. É muita dedicação e amor!
O berço portátil já ta montado no meu quarto! Quero o grude! 🙂
Amei o post! E os comentários também…
Sei bem o que é isso…
Oi Carol!
Falou e disse…
Olha, desde que eu tive o João foi tanta informação que jogaram no meu peito que se eu seguisse tudo, o pobre do meu filho tava comendo de colher! rsrsrrs
Eu, desde que ele nasceu (dia 19 de novembro) só dormi 5 noites no meu quarto. Todas as outras no dele. Marido dorme comigo lá no quartinho. Quando ele fizer 2 meses vou tentar deixá-lo dormindo la no dele e vou pro meu.
Quanto à deixar chorando? Deus me livre. O chorinho dele dói em mim! Tb tem meu colinho!
Nada melhor pro nosso filho do que o nosso colinho, né?
Meu primeiro filho eu ninei na minha cama (
Meu primeiro filho eu ninei na minha cama até 02 anos (e ate 1a e 2m especificamente no peito rsrs) até que ele mesmo demonstrou interesse em dormir sozinho no bercinho, após o nascimento do irmãozinho. Claro q depois q ele adormecia eu colocava no berço (no quartinho dele desde 4 meses), mas se acordasse na madrugada, lá estava eu pronta para chamegar (ate hoje!rsrsrs). A diferença de idade é de 1 a e 7m (qdo o primeiro parou de mamar eu estava grávida de 4 meses e tirei pq me senti confortavel, pq diferente do q pensam amamentar não é abortivo). Meu segundo filho segue o msm trajeto, sem prazo para virar gente grande! O tempo voa e em breve sentiremos falta dessa fase deliciosa! AMO SER MAMÃE!